Por que a Gafisa (GFSA3) dispara mais de 20% no primeiro pregão do governo Lula?
As ações da Gafisa (GFSA3) dispararam 22% no pregão desta segunda-feira (2), o primeiro de 2023 e do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tomou posse ontem.
Por volta das 11h45 (de Brasília), os papéis avançavam 8,5%, cotados perto de R$ 10,80.
Gafisa anuncia venda milionária no apagar das luzes
O mercado financeiro reage positivamente à notícia divulgada no apagar das luzes de 2022. Na noite de quinta-feira (29 de dezembro), a construtora e incorporadora anunciou, por meio de fato relevante, a venda de sua participação total no empreendimento Fasano Itaim, em São Paulo. Na sexta-feira (30), não houve negociações na B3.
A fatia corresponde a 80% e a venda envolve também a operação do hotel, em negócio (enterprise value) de R$ 330 milhões, incluindo dívidas de R$ 246,6 milhões.
A Gafisa exerceu a opção de compra do Fasano Itaim em dezembro de 2020 por R$ 310 milhões. A compra foi concluída no início de 2021.
Ações da Gafisa no vermelho
As ações da construtora e incorporadora fecharam 2022 com desvalorização de 43,66%. Mas o tombo poderia ter sido pior não fosse os dois últimos pregões do ano.
Os papéis dispararam mais de 20% em cada uma das sessões, minimizando as perdas da Gafisa no acumulado do ano.