Por que a Copel (CPLE6) está a um passo da privatização
Há três passos essenciais para o governo do estado do Paraná privatizar a Copel (CPLE6), além da própria oferta de ações, dizem analistas de mercado.
O último movimento para o qual investidores devem ficar atentos é a análise do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) sobre a renovação das concessões de Salto de Caxias, Segredo e Foz do Areia.
A Copel terá de pagar R$ 3,72 bilhões pelas concessões das hidrelétricas, que juntas têm uma capacidade de 4.176 megawatts (MW) de capacidade instalada. A renovação era considerada um dos passos para a privatização da empresa.
Segundo o UBS BB, em relatório assinado por Giuliano Ajeje, a empresa deve, posteriormente, realizar uma oferta de ações secundária para obter os recursos, além da primária – que será a da privatização.
O terceiro ponto, já superado, para a privatização da Copel era uma disputa de duas décadas entre o Itaú Unibanco (ITUB4) e o Estado do Paraná, que havia usado as ações da companhias como garantia de uma dívida.