Mercados

Por que a coisa desanda nos mercados globais nesta quarta-feira (28)

28 dez 2022, 7:21 - atualizado em 28 dez 2022, 7:21
Hong Kong
Na contramão dos mercados globais em baixa, Hong Kong dispara 1,56% na volta de feriado de Natal e flexibilização da quarentena. (Imagem: Unsplash/@tomterifx)

Os mercados globais passaram a desandar, salvo poucas exceções, nesta quarta-feira (28). O temor de recessão econômica nas principais economias do planeta em 2023 volta a tomar conta do imaginário dos investidores.

Os índices futuros de ações em Nova York oscilam entre perdas e ganhos e próximos da estabilidade nesta manhã, com traders já se preparando para 2023 e implicando em menor liquidez no mercado.

O S&P 500 e o Dow Jones tinham ligeiras altas de 0,05% e 0,14%, respectivamente, antes da abertura do mercado. Já o Nasdaq, a bolsa de tecnologia dos EUA, caía 0,07% no mesmo instante.

As bolsas asiáticas também ficaram no vermelho, embora os mercados acionários em Hong Kong tenham disparado 1,56% na volta de feriado de Natal, tendo no radar notícias de flexibilização da quarentena contra a Covid-19 no território chinês.

Os destaques na região foram Xangai (-0,26%) e Japão (-0,41%), Coreia do Sul (-2,24%) e Taiwan (-1,08%).

minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), fechou em alta de 0,3% na bolsa de commodities de Dalian na China, a 832 yuans a tonelada métrica, no contrato futuro que vence em maio de 2023.

Mercados globais em alta

Ibovespa em dólar, representado pelo EWZ listado em Nova York, avançava 0,9% a 28,08 pontos nesta manhã no pré-market, o que pode sinalizar uma abertura positiva para os negócios na B3 às 10h (horário de Brasília).

Ibovespa (IBOV) ainda não desistiu de reverter a sequência de quedas nesta última semana de 2022. Ontem, o Ibovespa engatou mais uma sequência de baixa e fechou em queda de 0,14%, a 108.578,20 pontos.

petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), cedia 0,63% com cada barril valendo US$ 83,80, com a demanda futura da China por óleo ainda incerta.

Acompanhando a desvalorização da commodity, os ADRs (recibos que representam ações) da Petrobras (PBR) em Nova York caíam 0,83% a US$ 10,76 no pré-market, enquanto que os ADRs da Vale (VALE) estavam no zero a zero a US$ 16,88 no mesmo instante.

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Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
lucas.simoes@moneytimes.com.br
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