Por que a BrasilAgro está vendendo terras?
Quem acompanha o mercado agro, deve ter se deparado com o anúncio feito pela BrasilAgro (AGRO3), no dia 07 de outubro, sobre a venda da Fazenda Alto Taquari, em Mato Grosso, por R$ 589 milhões, a maior negociação da história da companhia.
E por que raios é vantajoso, neste momento, a BrasilAgro se desfazer de 3.723 hectares, sendo 2.694 hectares úteis ao plantio?
Como a própria empresa destacou no comunicado apresentado ao mercado, as terras agrícolas foram vendidas por um preço 65% superior à avaliação da BrasilAgro.
Vale lembrar que o investimento em terras frequentemente escapa do radar dos investidores, apesar do mercado imobiliário rural estar à todo vapor no Brasil em 2021, conforme já revelou o Agro Times.
O Credit Suisse assina em baixo na venda estratégica feita pela BrasilAgro, destacando que ao negociar uma terra mais madura e embolsar o dinheiro, apreciando a curva de valorização dos ativos imobiliários rurais brasileiros, a companhia agro pode adentrar mercados de terras em desenvolvimento no país, explica o analista Victor Saragiotto.
O cenário “céu azul” do banco suíço para BrasilAgro , com recomendação de compra, é de preço-alvo a R$ 60 por ação, levando em conta ainda perspectivas de boas colheitas, real brasileiro depreciado e mais ganhos no mercado de terras em torno de 14% anualmente.
Como o Brasil pode embarcar no mercado bilionário de créditos de carbono?
O mercado de créditos de carbono tem despertado cada vez mais o interesse dos investidores e não é para menos.
Em 2020, a economia de créditos de carbono no mundo movimentou € 229 bilhões, 20% acima do ano anterior, segundo a XP Investimentos.
Mas, qual a possibilidade do Brasil embarcar nessa onda?