Por que a Bolsa no Brasil tem tudo para se tornar irrelevante
“Nascer no Brasil é destino. Investir no Brasil é opção”.
Essa foi uma das últimas lições que Roberto Vinháes nos trouxe no riquíssimo episódio do Market Makers da semana passada.
Vinháes é um pioneiro do mercado de capitais no Brasil. Ainda nos anos 1980 fundou a IP Capital Partners, primeira gestora independente do Brasil, e uma das principais do mercado até hoje.
Por lá também foi um dos primeiros a conseguir vencer o viés caseiro e fazer investimentos no exterior. Hoje baseado em Portugal, fundou e é investidor da Nextep, casa voltada exclusivamente para os investimentos globais.
Os argumentos qualitativos de Vinháes para investir fora do Brasil são bastante fortes. “O futuro está na tecnologia aplicada às indústrias existentes”, diz.
“Não vejo isso acontecendo no Brasil. Não vejo a chance de um Chat GPT acontecer no Brasil. Não vejo uma vacina contra a covid, na velocidade que aconteceu, surgindo no Brasil”, completou.
Por mais patriota que você seja, não pode negar que Vinháes está certo. O Brasil tem, sim, empresas boas listadas, é óbvio, mas no seu coração seguem as commodities e os bancões. Vale, Petrobras, Itaú e Bradesco são, sozinhas, nada menos que 36% do índice Ibovespa.
Empresas disruptoras e líderes tecnológicos são…
Clique aqui para continuar lendo o texto