Por que a Apple proibiu o uso do ChatGPT? Descubra os motivos por trás da decisão
A Apple proibiu seus funcionários de utilizarem o ChatGPT e outras ferramentas de inteligência artificial (IA).
Segundo reportagem do The Wall Street Journal, a fabricante do iPhone teme o risco de vazamento de informações confidenciais que poderia ser ocasionado pelo uso dessas ferramentas.
A medida adotada pela Apple segue o exemplo de outras empresas que também implementaram restrições similares.
Executivos e líderes estão cada vez mais apreensivos com o impacto do ChatGPT e de outras soluções similares, tanto no contexto da redação de e-mails como na criação de códigos de software.
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Uma das principais críticas dirigidas ao ChatGPT está diretamente relacionada ao modo como as informações compartilhadas pelos usuários são tratadas.
A privacidade e a proteção de dados tornaram-se temas cruciais na era digital, e o ChatGPT tem sido alvo de questionamentos sobre o manuseio adequado desses dados.
Um marco importante ocorreu em março deste ano, quando a Agência de Proteção de Dados da Itália proibiu a presença do ChatGPT em todo o país.
A agência alegou que a ferramenta não estava em conformidade com a legislação de privacidade ao processar os dados dos cidadãos italianos.
A decisão da Apple, portanto, está alinhada a uma crescente preocupação global com a privacidade e segurança dos dados em um mundo cada vez mais digital.
Zeca Ferreira é jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.