Por que a ação da SLC Agrícola vale a pena, mesmo com La Niña?
A SLC Agrícola (SLCE3), que incorporou as ações da Terra Santa Agro (TESA3) desde o último dia 02 de agosto, continua valendo a pena aos investidores, segundo análise do Bank of America (BofA).
Mas, o retorno da ação já não é mais o mesmo. E eis o porquê.
De acordo com relatório ao qual o Agro Times teve acesso, o preço-alvo da SLC foi cortado, ou melhor dizendo, ceifado de R$ 69 para R$ 56 por ação.
O que pesou na consideração dos analistas do banco estrangeiros foram dois pontos preocupantes no horizonte da SLC: custos de produção maiores e clima desafiador no campo.
“Elevamos os custos de produção em 35% em termos de dólar para os próximos dois anos diante da disparada dos preços de fertilizantes e agrodefensivos“, pontua o time de research.
O banco norte-americano também está mais reticente e cauteloso em relação aos retornos no setor agrícola, quando considerados os possíveis efeitos do fenômeno meteorológico La Niña no Brasil.
Contudo, o BofA ainda recomenda a compra de SLC após derrapada de 19% das ações em julho.