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Por que a ação da SLC Agrícola vale a pena, mesmo com La Niña?

04 ago 2021, 15:29 - atualizado em 04 ago 2021, 15:29
Agricultura, Agronegócio, Algodão, SLC Agrícola
Analistas estão mais reticentes e cautelosos em relação aos retornos no setor agrícola diante dos possíveis efeitos do fenômeno meteorológico La Niña no Brasil (Imagem: YouTube/SLC Agrícola)

A SLC Agrícola (SLCE3), que incorporou as ações da Terra Santa Agro (TESA3) desde o último dia 02 de agosto, continua valendo a pena aos investidores, segundo análise do Bank of America (BofA).

Mas, o retorno da ação já não é mais o mesmo. E eis o porquê.

De acordo com relatório ao qual o Agro Times teve acesso, o preço-alvo da SLC foi cortado, ou melhor dizendo, ceifado de R$ 69 para R$ 56 por ação.

O que pesou na consideração dos analistas do banco estrangeiros foram dois pontos preocupantes no horizonte da SLC: custos de produção maiores e clima desafiador no campo.

“Elevamos os custos de produção em 35% em termos de dólar para os próximos dois anos diante da disparada dos preços de fertilizantes e agrodefensivos“, pontua o time de research.

O banco norte-americano também está mais reticente e cauteloso em relação aos retornos no setor agrícola, quando considerados os possíveis efeitos do fenômeno meteorológico La Niña no Brasil.

Contudo, o BofA ainda recomenda a compra de SLC após derrapada de 19% das ações em julho.

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