Por que a ação da Raízen é mais que uma promessa?
A estreia da Raízen (RAIZ4) na Bolsa de Valores brasileira foi de longe o maior IPO do ano, ao movimentar R$ 6,9 bilhões. No entanto, pouco mais de um mês depois as ações da companhia — que se apresenta como a líder global em biocombustíveis — acumulam queda de 13%, com base na cotação atual.
Será que analistas mudaram de visão, considerando o desempenho do papel pós-IPO? Para quem ficou na dúvida, saiba que o banco suíço UBS iniciou a cobertura das ações da Raízen bastante otimista, conforme relatório obtido pelo Agro Times.
Avaliando todo o espectro de negócios da companhia brasileira, que opera com distribuição de combustíveis no Brasil e na Argentina, contando também com atuações em Renováveis e Açúcar, analistas do UBS destacam um ponto ímpar alcançado pela Raízen:
“Em Renováveis e Açúcar, a Raízen conseguiu uma escala que consideramos difícil de dar certo, permitindo à empresa surfar os fundamentos do setor, e do ponto de vista estrutural, o cenário para o açúcar e o etanol é positivo”, comenta o time de especialistas.
Para o banco suíço, os fortes resultados que a Raízen deve entregar — principalmente em ambos setores já mencionados — podem parecer fora do horizonte que os investidores possam levar em conta, e reforça que a ação é uma rara oportunidade para expor a carteira de investimentos ao business de biocombustíveis e energias renováveis.
Veja a seguir a recomendação do UBS, obtida pelo Agro Times:
Empresa | Código | Recomendação | Preço-alvo (R$) | Potencial (%) |
---|---|---|---|---|
Raízen | RAIZ4 | Compra | 9,6 | 29 |