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Por que Itaúsa (ITSA4) é o melhor veículo para dividendos do Itaú (ITUB4), segundo o UBS BB

31 ago 2024, 15:00 - atualizado em 01 set 2024, 11:05
Itaúsa Itaú
(Imagem: Divulgação/ Itaúsa e Pilar Olivares/ Reuters)

O UBS BB disse que a Itaúsa (ITSA4) é o melhor veículo para capturar os proventos do Itaú Unibanco (ITUB4), argumentando que a holding deve ter um rendimento de dividendos de 11,3% em 2025, maior do que o do banco, que deve chegar a 9,5%, nas contas dos analistas da casa.

“Como a maior parte da distribuição de capital do Itaú deve ser feita por meio de dividendos (e não juros sobre capital próprio), a ineficiência tributária da holding deve diminuir”, disse o banco em relatório emitido nesta semana e assinado por Thiago Batista e equipe.

A instituição reiterou a recomendação de compra para a Itaúsa, com preço-alvo de R$ 13,70, afirmando que o forte fluxo esperado de dividendos do Itaú deve ser um dos principais impulsionadores do preço das ações da Itaúsa no curto e médio prazo.

Segundo o UBS BB, a Itaúsa é negociada na Bolsa com um desconto de 22% em relação ao valor patrimonial líquido, mas o banco considera que o desconto justo seria 15%. Os analistas esperam que o Itaú distribua R$ 59,5 bilhões até o final de 2025 (cerca de R$ 40,8 bilhões por meio de dividendos e R$ 18,7 bilhões por meio de JCP), com a Itaúsa recebendo R$ 22 bilhões.

“Fizemos um exercício ajustando o valor de mercado do Itaú e da Itausa para essa distribuição de capital e o desconto aumentaria para 25,9%”, disse o banco. De acordo com o UBS BB, as ações da Itaúsa precisariam se valorizar 5,2% para manter o desconto em 22,0% após a distribuição de capital.

“O atual valor de mercado de R$ 115 bilhões da Itausa não é apenas menor que o valor de seus ativos (R$ 148 bilhões), mas também menor que a participação da Itausa no Itaú (R$ 137 bilhões)”, disse.

No segundo trimestre deste ano (2T24), o Itaú registrou lucro recorrente gerencial de R$ 10 bilhões, alta de 15% ante o mesmo período de 2023. Já a Itaúsa lucrou R$ 3,63 bilhões, avanço anual de 22,4%. O desempenho da holding foi impulsionado, principalmente, pelo melhor resultado do Itaú.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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