Por causas diferentes, mas com produção em xeque nos EUA e BR, milho sobe em Chicago e na B3
O milho garante firme posição nos dois mercados futuros que interessam ao produtor brasileiro, na Bolsa de Chicago (CBOT) e na B3 (B3SA3). Os dois mercados caminham para fechar com ganhos maiores do que pela manhã e renovar as sessões de alta.
A demanda segue boa, contra problemas na safra brasileira de inverno e na recém-começada nos Estados Unidos. Mudasse apenas o período e as causas, mas os dois mercados vivem situações parecidas.
Às 13h50 (Brasília), na CBOT, os dois vencimentos mais próximos avançam 25 pontos. O maio a US$ 6,80/bushel e o julho a US$ 6,57.
Na bolsa brasileira, os mesmos meses estão, respectivamente, R$ 104,98/saca e R$ 103,89, escalando mais 0,94% e 1,85%.
Há flagrante preocupação com a oferta mais curta no milho de inverno no Brasil, depois de um plantio tardio e sob impacto severo do clima seco em algumas localidades. Ao mesmo tempo reflete a baixa disponibilidade nas principais praças cerealistas, como no spot em Campinas.
Nos Estados Unidos, o clima também precifica as cotações, diante de uma primavera fria e seca, contribuindo para o atraso da semeadura.
Quanto mais durar esse cenário, mais impacto sobre a produtividade e, por fim, o volume total de safra, mais ou menos como se verifica na segunda safra de milho brasileira.