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Polícia prende homem que usou dados vazados de rede social para roubar criptomoedas

04 jun 2022, 13:15 - atualizado em 04 jun 2022, 13:17
Criptomoedas
Cerca de 90 pessoas tiveram suas criptomoedas roubadas, devido ao vazamento de dados pessoais. (Imagem: Unsplash/Árpád Czapp)

A polícia da Coreia do Sul disse, nesta semana, que havia prendido um homem de cerca de 30 anos de idade, devido a acusações de fraudes envolvendo o roubo de cerca de US$ 658 mil em criptomoedas.

O roubo teria acontecido por meio de dados pessoais de usuários vazados na plataforma de rede social chamada Naver Band, informou Forkast.

Os dados pessoais das vítimas, incluindo informações de contas em corretoras de criptomoedas, foram erroneamente expostos por um administrador da rede social.

Cerca de 90 pessoas tiveram suas criptomoedas roubadas entre janeiro e maio, apontou o informe, com uma vítima afirmando ter perdido mais de US$ 400 mil.

Crimes envolvendo criptomoedas na Coreia do Sul aumentaram nos últimos anos, segundo a polícia local. Em 2021, foram registradas 8.891 vítimas desse tipo de crime, enquanto, em 2018, esse número foi de 388, segundo Forkast.

Golpes com criptomoedas ultrapassam US$ 1 bilhão

Um relatório divulgado ontem (3) pela Comissão Federal do Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês) apontou que 46 mil pessoas perderam mais de US$ 1 bilhão em golpes com criptomoedas, desde o início de 2021.

Quase metade das vítimas disse que os golpes começaram com um anúncio, publicação ou mensagem em redes sociais, segundo a Comissão.

Relatórios têm citado que o vínculo de mídias sociais com criptomoedas tem dado combustível para fraudes, disse a agência, acrescentando que cerca de US$ 575 milhões de todas as perdas relacionadas a fraudes com moedas digitais envolveram “oportunidades de investimento falsas”.

Quase quatro em cada dez dólares perdidos em golpes nas redes sociais ocorreram com criptomoedas, muito mais do que qualquer outro método de pagamento.

O documento divulgado pela FTC também apontou que Instagram, Facebook e WhatsApp, as três redes sociais de Meta (FB; FBOK34), e Telegram são as mais usadas por golpistas de criptomoedas.

*Com informações de Reuters.

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