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Polícia dispara gás lacrimogêneo contra manifestantes em Hong Kong

10 ago 2019, 12:00 - atualizado em 10 ago 2019, 12:00
Hong kong
Polícia dispara contra manifestantes após distúrbios à ordem pública (Imagem: Bloomberg)

A polícia de Hong Kong disparou gás lacrimogêneo contra uma multidão de cerca de mil manifestantes que bloquearam um cruzamento perto de uma estação de comboio no distrito de Tai Wai, em Kowloon. Alguns também bloquearam a entrada de um túnel que leva ao porto de Hong Kong.

Mais cedo, ativistas iniciaram protestos em dois bairros, desafiando a proibição da polícia, que tem sistematicamente entrado em choque com eles nos últimos dois meses.

Os ativistas pró-democracia de Hong Kong mantêm hoje a pressão contra o governo, dando continuidade ao protesto no aeroporto internacional, além de uma manifestação com centenas de famílias que apoiam o movimento.

Iidosos também realizaram neste sábado manifestação chamada de “cabelos prateados” e enviaram petições à sede da polícia e ao escritório da líder de Hong Kong, Carrie Lam, para marcar apoio ao movimento de protesto.

Hong Kong, antiga colônia britânica e que é atualmente uma região administrativa da China, enfrenta sua pior crise política desde a transferência para China em 1997.

Nos últimos dois meses, o território tem sido palco de manifestações quase diárias que, muitas vezes, têm terminado em confrontos entre as forças policiais e os ativistas mais radicais.

Em várias ocasiões, a polícia tem recorrido a gás lacrimogêneo e a balas de borracha para dispersar as ações.

A contestação nas ruas, iniciada contra um projeto de alteração da lei de extradição –

sua transferência para as autoridades chinesas em 1997.

Nos últimos dois meses, o território tem sido palco de manifestações quase diárias que muitas vezes têm degenerado em confrontos entre as forças policiais e ativistas mais radicais.

Em várias ocasiões, a polícia tem recorrido a gás lacrimogéneo e a balas de borracha para dispersar os manifestantes.

A contestação nas ruas, iniciada contra um projeto de alteração à lei da extradição, que depois foi suspenso, generalizou-se e agora os manifestantes afirmam ser uma “erosão das liberdades” no território.

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