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Polícia cumpre mandados de prisão contra acusados de furtar combustível da Petrobras

14 out 2020, 10:58 - atualizado em 14 out 2020, 10:58
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A Polícia Civil disse que “vem intensificando ações de inteligência” contra os grupos que atuam com esses crimes e alertou sobre a “periculosidade” dos envolvidos nas atividades (Imagem: Tânia Rego/Agência Brasil)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro lançou na manhã desta quarta-feira uma operação para cumprir mandados de prisão contra acusados de integrarem organização criminosa especializada em furtos de combustíveis de dutos da Petrobras na região.

Esse grupo, contra o qual foram emitidos sete pedidos de prisão, teria causado prejuízos para a estatal estimados em 1 milhão de reais, segundo comunicado da Polícia Civil.

A ação policial recebeu nome de “Operação Baú” porque os criminosos estariam transportando os combustíveis furtados em caminhões tipo baú adaptados, ao invés dos tradicionais caminhões-tanque, “buscando dissimular o produto furtado”, disseram as autoridades.

Em junho, a unidade de logística da Petrobras, Transpetro, disse que registrou uma redução de 60% nos furtos em seus dutos em São Paulo após investimentos anunciados para combater esse tipo de crime.

Na época, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse que os furtos custavam à Transpetro mais de 150 milhões de reais por ano.

A Polícia Civil disse que “vem intensificando ações de inteligência” contra os grupos que atuam com esses crimes e alertou sobre a “periculosidade” dos envolvidos nas atividades.

Roberto Castello Branco
Na época, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse que os furtos custavam à Transpetro mais de 150 milhões de reais por ano (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)

Segundo os policiais, o grupo alvo dos mandados de prisão nesta quarta-feira usava armas de fogo durante os furtos e ainda atuava em conjunto com “batedores”, que iam à frente dos caminhões-baú após os crimes para avisarem sobre eventual presença de fiscalização nas estradas.

Procurada, a Petrobras não pôde responder de imediato a pedidos de comentário sobre a operação policial.

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