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Pode melhorar, mas preços do boi ainda refletem um Natal de vacas magras

14 dez 2021, 11:25 - atualizado em 14 dez 2021, 11:26
Boi Carnes Commodities Agronegócio Pecuária
Comércio de boi e carnes está lento para o período do ano, que poderia estar melhor mesmo com a crise econômica (Imagem: Unsplash/@shanish87)

A semana não abriu com animação no mercado bovino, com as grandes indústrias mantendo as compras compassadas, esperando alguma melhora para os próximos dias no atacado e varejo.

Pode ter um repique nesta terça (14), mas longe do que se esperaria para o período.

Não é um Natal e passagem de ano com expectativas de consumo muito além do corriqueiro.

Mesmo porque não houve alta impulsionada pela primeira parcela do 13º salário. Não deverá acontecer com a segunda.

Os frigoríficos menores, sim, estão se movimentando mais, porque não conseguem alongar mais as escalas de abates, e buscam maiores volumes entre pequenos produtores sem capacidade de manter seus animais.

Daí que o indicador Cepea, influenciado pelas informações dos compradores, subiu 1,65% na segunda. A @ do boi gordo fechou em R$ 316,35, em São Paulo.

O Balizador GPB Datagro, que capta preços só dos vendedores, deu nova queda para São Paulo também, de 0,90%, ficando até abaixo do Cepea, em R$ 315.

A Scot Consultoria, em novo dia de baixa, trouxe média menor ainda, mas sem Funrural, de R$ 306,50.

As boas valorizações alcançadas em novembro, inclusive sem vendas para a China, ocasionadas pela menor oferta de animais, foi freada porque a cadeia posterior aos frigoríficos teve dificuldade de repassar preços, além do que houve uma melhora no volume disponível de animais.

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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