Plataformas de Empréstimos Descentralizados, a nova sensação entre as criptomoedas

O financiamento descentralizado tornou-se um dos setores mais ativos entre negócios baseados em criptomoedas em 2019. De stablecoins, bolsas, carteiras descentralizadas e redes de pagamentos a plataformas de empréstimos, seguros, desenvolvimento de infraestrutura, mercados e mecanismos de investimento, o ecossistema financeiro descentralizado está florescendo. Protocolos de empréstimo, tokens de segurança, derivativos, bolsas e muito mais, o cenário de DeFi todo construído sobre a infraestrutura da Ethereum está se apresentando como um dos ambientes mais inovadores até agora – apesar dos problemas de escala da rede. A Coinbase anunciou hoje que contribuiu com US$ 2 milhões em USDC para dois protocolos de empréstimo de finanças descentralizadas (DeFi), Compound e dYdX, como parte de seu USDC Bootstrap Fund para apoiar projetos de DeFi. De acordo com uma publicação no blog, o líder do fundo Nemil Dalal afirma que o fundo pode atrair mais mutuários para essas plataformas de empréstimos. O fato de esses tomadores de empréstimos entrarem na onda de protocolos de DeFi depende em grande parte da boa e velha lei econômica de oferta e demanda. Para esse fim, o Cryptowatch compilou dados de empréstimos do Loanscan.io (Compound, Dharma, Maker Dao e dYdX) e traçou os volumes de oferta e demanda de USDC e Dai nessas plataformas. De acordo com dados compilados por Larry Cermak, do The Block, o valor total empenhado nos protocolos DeFi aumentou cerca de 176% no ano passado para US$ 500 milhões, a maioria dominada pelo MakerDao da Dai. Há um forte domínio da Dai no DeFi. O USDC chega em um distante segundo lugar, com cerca de 12% do total de empréstimos da Dai. Por isso a iniciativa da Coinbase faz sentido.