Plataforma de previsão Polymarket é alvo de investigação de reguladora americana

A Comissão para Negociação de Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês) está, supostamente, investigando a Polymarket, plataforma descentralizada de previsão de mercado, segundo fontes da Bloomberg.

A agência de notícias disse que a reguladora de derivativos está “investigando se Polymarket está permitindo que clientes negociem swaps ou opções binárias indevidamente e se isso deveria ser registrado na agência”.

“Polymarket está firmemente comprometida em cooperar com leis e regulações aplicáveis e em fornecer informações para reguladores que os ajudarão em qualquer investigação”, disse um representante da Polymarket à Bloomberg.

Polymarket “não foi acusada de qualquer infração”, segundo o informe. A agência de notícias também disse que a empresa contratou James McDonald, ex-diretor de fiscalização da CFTC e atual sócio da Sullivan & Cromwell, como parte de sua resposta à investigação.

Polymarket possibilita que usuários insiram apostas especulativas em determinados resultados, usando a stablecoin U.S. Dollar Coin (USDC) como meio de transação. Usuários podem apostar em resultados, ao adquirirem contratos que são compensados na rede Ethereum.

A plataforma arrecadou US$ 4 milhões em uma nova rodada de investimentos no ano passado, que ocorreu logo antes da eleição presidencial americana.

De acordo com as fontes da Bloomberg, Polymarket deverá realizar uma nova rodada de arrecadação, que a levará, possivelmente, a uma avaliação de US$ 1 bilhão.

Leia também

Crypto Times

Bitcoin (BTC) pega impulso nas opções de ETFs e ultrapassa os US$ 94 mil

Crypto Times

Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH): Movimentos de correção puxam moedas para baixo, mas criptos podem atingir novos recordes

Isso colocaria a empresa no ranking entre um crescente número de startups unicórnio, que correspondem a companhias que atingiram a marca de US$ 1 bilhão em avaliação.

A agência de notícias também destacou que a Polymarket, desde seu lançamento em junho do ano passado, já viu a negociação de mais de 4 bilhões de ações.