Planos de saúde: Qual empresa mais se beneficiará com o reajuste de preços, segundo Ágora
A Ágora Investimentos estima um aumento de 15,8% nos preços dos planos de saúde individuais em 2022, saindo de uma queda de 8,2% em 2021.
Nesse cenário de elevação de preços, a Hapvida (HAPV3) deve apresentar o maior impacto positivo, uma vez que 24% de seus beneficiários possuem planos individuais. NotreDame, também da Hapvida, fica em segundo lugar, com 11% de beneficiários com planos individuais, seguida de SulAmérica (SULA11), com 6%, e do mercado geral, com 18%.
A projeção de alta de 15,8% da corretora tem como base, entre outros fatores:
- a variação do custo médico por usuário de 21% em 2021/20, ante 9% em 2020/19; e
- o IPCA, excluindo os planos médicos, de 10,4%, ante 4,6% em 2021.
Segundo a corretora do Bradesco (BBDC4), a variação anual dos custos médicos para planos individuais foi em média de 4,7% durante os dois anos de pandemia, bem abaixo dos 12% registrados em 2019/18 e 11% em 2018/17.
“O custo/usuário para planos individuais em 2021 ficou apenas 10% acima de 2019 (apesar da pressão da
Covid-19), enquanto abaixo em Hapvida, NotreDame e Amil”, comentam Marcio Osako e Maria Clara Negrão, que assinam o relatório divulgado nesta quarta-feira (20).
Na visão dos analistas, o fato indica que os procedimentos não realizados em 2020 foram perdidos ou não recuperados em 2021.
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