Plano Safra: Antes do lançamento, relembre recursos, juros e linhas do ciclo 22/23
Nesta terça-feira (27), o Governo Federal dá o pontapé inicial na divulgação do novo Plano Safra 2023/2024, que permite o financiamento da atividade agrícola na nova temporada.
Assim, o ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, confirmou na última semana que o Plano Safra será lançado em duas datas.
O programa empresarial será lançado na terça, enquanto o plano para agricultura familiar será divulgado na quarta-feira (28).
No fim da última semana, Fávaro sinalizou recursos acima de R$ 400 bilhões no programa e disse que os produtores que adotam boas práticas de sustentabilidade serão beneficiados.
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Dessa forma, separamos alguns dos principais volumes anunciados no lançamento do programa no ano passado:
Volume de recursos
Na última safra, o volume total de recursos anunciados no lançamento do programa foi de R$ 340,88 bilhões. Desse total, R$ 246,28 bilhões foram destinados a custeio e comercialização, enquanto R$ 94,6 bilhões foram alocados para investimentos.
Em maio, o Mapa, lançou uma nova rodada de recursos para o Plano Safra 22/23.
Juros
No ano passado, o lançamento do programa contou com juros controlados em R$ 195,7 bilhões.
Já os juros livres foram de R$ 145,18 bilhões, enquanto os recursos equalizados ficaram em R$ 115,8 bilhões.
Pronaf, Pronamp e Armazéns
No Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), foram anunciados R$ 53,61 bilhões, com juros de 5% ao ano (para produção de alimentos e produtos da sociobiodiversidade) e 6% ao ano (para os demais produtos). Após remanejamentos, o volume atingiu R$ 60,1 bilhões.
Já no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), cerca de R$ 43,75 bilhões foram destinados ao plano, com juros de 8% ao ano.
Dessa forma, para demais produtores e cooperativas, foram anunciados R$ 243,4 bilhões, com taxas de juros de 12% ao ano.
Por fim, para o Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), foram destinados R$ 5,13 bilhões, com taxas de juros de 7% ao ano para investimentos relativos à armazenagem com capacidade de até 6 mil toneladas, e de 8,5% ao ano para os demais investimentos.