Plano Safra 22/23: Governo anuncia recursos suplementares que permitem equalização de R$ 8,4 bilhões

O Governo Federal anunciou na sexta-feira (11) mais de R$ 200 milhões para reforçar o Plano Safra 2022/2023, que ainda está em vigor.

De acordo com a portaria publicada pelo Ministério do Planejamento , serão alocados R$ 89,1 milhões para operações de custeio agropecuário e 110,8 milhões para investimentos.

De acordo com Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), os recursos suplementares devem permitir a equalização de cerca de R$ 8,4 bilhões para aplicação em programas de financiamento do Moderfrota, irrigação e demais investimentos e custeio.

• De olho no boi: China faminta, churrasco das mães, 13º, FGTS e dólar derrubando a ‘boiada’; veja o que mexe no mercado
• Flores: Dia das Mães representa ‘Natal’ do setor com 16% das vendas, que devem crescer até 7% em 2023

Para o chefe do Mapa, Carlos Fávaro, a complementação foi necessária para atender a demanda dos produtores por crédito.

“Esses recursos serão suficientes até a chegada do novo Plano Safra, que estamos trabalhando para que não tenha essa deficiência”, explica.

Nos 10 primeiros meses do Plano Safra atual, no período de julho de 2022 até abril de 2023, o desembolso do crédito rural totalizou R$ 290,43 bilhões.

Novos recursos

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou recentemente a linha de financiamento rural em dólar com taxa fixa desenvolvida em parceria com o Mapa.

Leia também

Empresas

AgroGalaxy (AGXY3) anuncia cronograma para grupamento de ações

Empresas

JBS (JBSS3): Eleição de Trump pode dificultar listagem em NY? Analistas enxergam outros obstáculos no processo

A linha BNDES Crédito Rural na modalidade com referencial de custo em dólar chegará a um total de R$ 4 bilhões.

“Trata-se de uma linha com condição muito favorável, que permite planejamento e segurança. É um dos instrumentos de que dispomos para fomentar uma agricultura cada vez mais inovadora, digital, de precisão, que reduza custos e riscos”, avalia o presidente do BNDES, Aloízio Mercadante.