Plano & Plano (PLPL3) pagará R$ 1 por ação em dividendos; Bradesco BBI vê espaço para mais
O conselho de administração da Plano & Plano (PLPL3) aprovou a distribuição de R$ 200 milhões em dividendos intercalares pela construtora, equivalente a R$ 1,00601344537 por ação.
Conforme o comunicado da companhia, terão direito ao recebimento dos dividendos os acionistas com posição acionária em 27 de janeiro de 2025. Dessa maneira, as ações PLPL3 passarão a ser negociadas ex-dividendos a partir de 28 de janeiro de 2025.
O pagamento está marcado para o dia 03 de fevereiro de 2025, sem atualização monetária ou incidência de juros entre a data de declaração e a data do efetivo pagamento dos dividendos.
“Os dividendos intercalares ora declarados serão imputados ao dividendo mínimo obrigatório referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2024”, esclarece a construtora.
Os acionistas da Plano&Plano com que farão jus ao provento o receberão via Itaú Corretora, instituição responsável pela escrituração das ações. Já aqueles que não informaram os dados para recebimento, só serão creditados após atualização cadastral.
Por fim, aqueles que possuem ações depositadas em instituições prestadoras dos serviços de custódia de valores mobiliários terão seus dividendos creditados conforme procedimentos adotados pelas instituições.
Bradesco BBI aponta PLPL3 como preferida no setor
Analistas do Bradesco BBI apontam que o aumento nos dividendos é um dos pilares da visão positiva sobre a tese de investimento da empresa e o anúncio veio antes do que havíamos previsto.
“Vemos o lucro da Plano & Plano crescendo a um ritmo anual médio de 23% até 2026, com espaço significativo para aumentar o pagamento de dividendos de forma sustentável e recorrente”, ponderam.
Negociando a 3,6 vezes o múltiplo Preço/Lucro para 2025, a PLPL3 continua sendo a ação preferida da casa no setor.
Prévia operacional da Plano & Plano
Na última semana, a Plano & Plano (PLPL3) divulgou sua prévia operacional referente ao quarto trimestre de 2024 (4T24).
No que se refere às vendas líquidas 100% do 4T24, houve uma queda de 45,9%, saindo de R$ 1,307 bilhão (4T23) para R$ 707 milhões. Apesar disso, no acumulado de 2024, houve um avanço de 10%, em R$ 3,377 bilhões.
O VGV médio cresceu 28,9% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, em R$ 182 milhões. No ano passado, o avanço foi de 8,4%, em R$ 129 milhões.
Já o VGV 100% caiu 24,8%, para R$ 1,276 bilhão no 4T24. Em 2024, houve um crescimento de 16,1%, para R$ 3,881 bilhões.