Arezzo

Planner realiza 4 alterações na carteira recomendada para junho

04 jun 2018, 20:12 - atualizado em 04 jun 2018, 20:36

A Planner realizou quatro alterações na carteira recomendada para junho, segundo relatório divulgado aos clientes nesta segunda-feira (4). O documento destaca que, em meio ao cenário ainda de incertezas, a corretora optou por manter um portfólio de ações de empresas bastante sólidas e com potencial de valorização no curto prazo.

Em maio, a carteira sugerida pela Planner desvalorizou 7,37% com a forte queda do Ibovespa no mês. O destaque positivo ficou apenas para as ações de Braskem e Cosan. As quedas mais acentuadas foram nas ações de Ultrapar e Itau Unibanco.

Para a carteira de junho entram as ações da Arezzo, Bradesco, Itaúsa e Raia Drogasil. “Acreditamos que estes papéis ficaram mais descontados em relação aos seus pares e, portanto, possuem potencial de recuperação no curto prazo”.

Ações Incluídas

Arezzo (ARZZ3): “Entramos com a Arezzo considerando que a forte desvalorização de 18,4% no mês de maio abre uma oportunidade de compra para a ação. O desempenho da companhia no primeiro trimestre de 2018 ficou dentro das expectativas, com sua administração passando uma expectativa positiva para os negócios nos próximos trimestres. Vale lembrar que o primeiro trimestre é sempre o mais fraco e mesmo assim os resultados foram satisfatórios. A situação financeira da companhia é confortável, com caixa líquido de R$ 161,2 milhões no final de março”.

Bradesco (BBDC4): “A entrada reflete as boas perspectivas de resultado aliado à desvalorização de suas ações em maio. O resultado do primeiro trimestre veio em linha com o esperado, um lucro líquido recorrente de R$ 5,1 bilhões, 10% acima do registrado em igual trimestre do ano anterior”.

Itaúsa (ITSA4): “O retorno dos papéis para nossa carteira reflete operação de arbitragem entre a Itaúsa e sua principal controlada, o Itaú Unibanco. A partir de 1º de junho suas ações serão negociadas “ex” bonificação de 10% em ações PN. A esta bonificação se soma a distribuição de proventos esperada para este ano, lembrando que todo dividendo e/ou JCP recebido de sua principal controlada, o Itaú Unibanco é 100% distribuído para os acionistas da Itaúsa”.

Raia Drogasil (RADL3): “Enxergamos boa oportunidade na ação, cuja queda foi de 9,5% no mês passado. Os resultados apresentados no primeiro trimestre de 2018 não justificam esta baixa”.

Ações Retiradas

Itaú Unibanco (ITUB4): “A saída reflete operação de arbitragem entre o banco e sua controladora Itaúsa, cujas ações caíram mais em maio. Reiteramos que as perspectivas seguem positivas, com destaque para as principais linhas de receita. O custo do crédito para este ano, por sua vez, deve ser menor, contribuindo para um retorno e rentabilidade, crescentes. Vale atentar que o conselho de administração do banco aprovou que seja convocada AGE que deliberará a proposta de desdobramento de 50% de suas ações”.

MRV Engenharia (MRVE3): “Retiramos da carteira para a inclusão de outra ação na qual enxergamos maior potencial de valorização no curto prazo. Os números da empresa no primeiro trimestre de 2018 foram muito positivos, mas o setor da construção ainda não mostra força de reação”.

Multiplan (MULT3): “A Multiplan foi colocada na carteira com a intenção de defender o portfólio de uma queda da bolsa. A queda aconteceu, mas a ações da Multiplan caíram junto. Os resultados do primeiro trimestre de 2018 foram positivos e dentro das expectativas, mas os investidores forçaram venda também nas ações do setor de shopping centers. Assim, buscamos a recuperação da carteira em outra ação que também tenha passado por realização e que tenha ficado mais descontada em relação à MULT3”.

Taesa (TAEE11): “Em abril e maio suas ações acumularam queda abaixo do Ibovespa no mesmo período, fazendo valer suas características defensivas, sendo que boa parte desta desvalorização refletiu a saída de suas units do MSCI”.

Ações Mantidas

Braskem (BRKM5): “Acreditamos que a empresa apresentará resultados positivos no restante do ano. Além disso, esperamos que a discussão para a venda das ações pertencentes à Petrobras vá impactar positivamente as cotações”.

Cosan (CSAN3): “O crescimento da companhia tem sido consistente e com alavancagem adequada. No primeiro trimestre de 2018, o lucro líquido ajustado cresceu 55% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 361 milhões. Um resultado melhor que o esperado, fruto do crescimento de 17% da receita líquida, para R$ 13,6 bilhões”.

Ferbasa (FESA4): “A ação foi mantida na carteira por conta da perspectiva de bons resultados neste ano e do retorno elevado para os acionistas, permitido pela política de dividendos da empresa”.

Grendene (GRND3): “Mantivemos a Grendene  acreditando que a desvalorização da ação no mês de maio foi mais uma influência do sentimento negativo em relação ao mercado de ações. Os números da empresa no primeiro trimestre vieram dentro da normalidade, e a expectativa é de melhora nos resultados até o final do ano”.

Klabin (KLBN11): “Seguimos com as units da companhia, pois a ação é uma opção defensiva dentro do setor de papel e celulose. Acreditamos que seu desempenho tenha ficado atrás em relação aos seus pares. A Klabin é a empresa menos exposta às volatilidades cambiais em razão da flexibilidade de sua produção e da baixa exposição ao dólar”.

Ultrapar (UGPA3): “Mantivemos a ação e mesmo após seu fraco desempenho em maio, porque acreditamos na reversão destas perdas em maio (queda de 17,3%), em função da greve dos caminhoneiros, que seguramente levou a perdas nas vendas e rentabilidade para a Ipiranga. No entanto, acreditamos que a queda das ações foi exagerada e a empresa poderá recuperar parte destas perdas nos próximos meses”.

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