Pix: meio de pagamento completa 2 anos e se consolida como o ‘queridinho’ dos brasileiros
O Pix irá completar dois anos de existência na próxima quarta-feira (16), e já é o meio de pagamento preferido dos brasileiros, conforme levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Segundo os dados, desde a sua estreia até o mês de setembro de 2022, foram realizadas 26 bilhões de transações pelo Pix, com valores transacionados atingindo a marca de R$ 12,9 trilhões.
“As transações feitas com o Pix continuam em ascensão, revelando a grande aceitação popular do novo meio de pagamento, que trouxe conveniência e facilidades para os clientes em suas transações financeiras do cotidiano. Nos últimos 12 meses, registramos um aumento de 94% das operações com a ferramenta”, afirma Isaac Sidney, presidente da Febraban.
Pix supera outros meios de pagamento
O levantamento da Febraban, feito com base em números do Banco Central, apontam que no primeiro mês de funcionamento, o Pix já ultrapassou as transações feitas com DOC (Documento de Crédito).
Em janeiro de 2021, superou as transações com TED (Transferência Eletrônica Disponível). Em março do mesmo ano passou na frente em número de transações feitas com boletos. Em maio do mesmo ano, o Pix ultrapassou a soma de todos eles.
Já em relação aos cartões, o Pix ultrapassou as operações de débito em janeiro deste ano, e no mês de fevereiro foi a vez de passar na frente das transações com cartões de crédito, quando se tornou o meio de pagamento mais utilizado no Brasil.
“O Pix foi e continua sendo uma ferramenta fundamental para impulsionar a bancarização e a inclusão financeira no país e, desde o seu lançamento, tem se mostrado uma importante oportunidade para o Brasil reduzir a necessidade do uso de dinheiro em espécie em transações comerciais e os altos custos de transporte e logística de cédulas, que totalizam cerca de R$ 10 bilhões ao ano”, diz Sidney.
Dados do meio de pagamento
Segundo a Febraban, em setembro o Pix atingiu R$ 1,02 tri, com ticket médio de R$ 444, enquanto o TED, que somou RR$ 3,4 trilhões, teve um ticket médio de R$ 40,6 mil. Até outubro, 141,4 milhões de brasileiros já tinham usado o Pix em seus pagamentos.
“Os números mostram que a população está usando o Pix como meio de pagamento de menor valor, como por exemplo, em transações com profissionais autônomos, e também para compras do dia a dia, que seriam feitas com notas, como foi previsto à época do lançamento da ferramenta.”, destaca Leandro Vilain, diretor-executivo de Inovação, Produtos e Serviços Bancários da Febraban.
Vilain analisa ainda que isto faz com que o número de transações aumente em um ritmo acelerado, trazendo maior conveniência para os clientes, que não precisam mais transportar cédulas para pequenas transações.
Ainda segundo o levantamento, as estatísticas do último mês de setembro mostram que quase metade dos usuários do Pix estão na região Sudeste do país (43%), seguido do Nordeste (26%), Sul (12%), Norte (10%) e Centro Oeste (95). Já em relação aos usuários, 64% têm entre 20 e 39 anos.
Ao longo dos dois anos, o Pix conta com 523,2 milhões de chaves cadastradas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais do Banco Central, dividas em:
- Chaves aleatórias – 213,9 milhões;
- Chaves por CPF – 114,2 milhões;
- Chaves por celular – 108,3 milhões;
- Chaves por e-mail – 77,5 milhões.
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