Pix internacional: Países onde já é possível usar o meio de pagamento do Banco Central
Só em julho, o Banco Central contabiliza que foram feiras em torno de 3 bilhões de transações usando o Pix, o que representa um total de R$ 1,2 bilhões.
O meio de pagamento teve tanta adesão dos brasileiros que já começa a atravessar as fronteiras do país. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, chegou a sinalizar no início do ano que o plano era fechar parcerias com os demais países para internacionalizar o Pix.
Na época, Campos Neto disse que o intuito era formar um bloco econômico com o Uruguai, Chile, Colômbia e Equador e estabelecer um método de pagamento comum entre os países, sem necessidade de unificação das moedas.
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Embora a internacionalização do Pix esteja ainda em processo de formalização. Comerciantes de países da América Latina já encontraram uma forma de aceitar o meio de pagamento dos brasileiros.
Segundo Fabio Gallo, professor de finanças da FGV-SP, em sua coluna no Estado de S. Paulo, já é possível encontrar a opção de pagamento via Pix em estabelecimentos no Uruguai, Argentina, Chile, Peru, México e até países como Portugal e Estados Unidos.
“Na Argentina, alguns comerciantes, para não perder vendas ao turista brasileiro, começaram a aceitar pagamento via Pix, utilizando para isso a conta corrente em bancos brasileiros de algum parente, opção que dribla o fisco argentino”, relata.