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Pix acabou ‘matando’ o Drex sem querer? É o que sugere BIS; entenda

28 nov 2025, 10:57 - atualizado em 28 nov 2025, 10:57
O Pix 'matou' o Drex (Imagem Montagem Money Times)
O Pix 'matou' o Drex (Imagem Montagem Money Times)

O projeto piloto do Drex, o real digital e a Central Bank Digital Currency (CBDC) mais avançada no mundo até então, foi praticamente abandonado pelo Banco Central ao deixar de lado o uso de blockchain durante os testes. 

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No entanto, o Pix pode ter contribuído para esse abandono do projeto piloto. É o que indica uma publicação recente do BIS (Bank for International Settlements, também chamado de “Banco Central dos Bancos Centrais”).  

O documento explica que o sistema de pagamentos instantâneo, lançado em novembro de 2020, já era utilizado por mais de dois terços da população adulta brasileira menos de um ano após o lançamento, aumentando para mais de 90% da população no último ano.  

“Os pagamentos de pessoa para pessoa são gratuitos e os pagamentos para comerciantes têm um custo médio de 0,22% — em comparação com 2,1% para cartões de crédito”, diz o relatório.  

O que o Pix tem a ver com o fim do Drex? 

Voltando alguns passos, as CBDCs têm sido objeto de intensos esforços de pesquisa e desenvolvimento em muitos países. Isso porque as transferências nacionais e internacionais não são tão avançadas quanto no Brasil.  

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Por exemplo, nos Estados Unidos e União Europeia ainda é comum o uso do cheque ou dinheiro em espécie. Transferências eletrônicas até existem, mas são usadas em casos mais específicos, o que explicaria a necessidade de meios de pagamentos novos — como as remessas via blockchain: um sistema rápido, online e relativamente barato.  

Daí surgiu a ideia de tokenizar o dinheiro, ou melhor, de criar uma CBDC, uma representação digital da moeda nacional conectada com a blockchain.  

Acontece que não apenas o Pix, mas as transferências via TED e DOC já resolviam os problemas do varejo, praticamente fechando essa porta para o real digital.  

É verdade que o projeto piloto do Drex voltou suas operações para soluções de atacado, como liquidação de pagamentos, títulos e trocas das mais variadas. No entanto, o Pix deixou de lado a possibilidade da população usar o real digital no dia a dia, ao menos por enquanto.  

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É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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