PicPay lança investimento na modalidade P2P com rentabilidade de até 124% ao ano

O PicPay lançou um produto de investimento na modalidade P2P Lending, onde um indivíduo empresta dinheiro para outro, com rentabilidade de até 123,96%* ao ano, informou a companhia ao Money Times nesta segunda-feira (14).

De acordo com a empresa, os retornos são mensais para quem vai emprestar a quantia, com o pagamento de cada parcela do empréstimo acrescidos de juros e variação conforme o risco da operação. O valor mínimo para investir será de R$ 50.

Para quem vai pegar o dinheiro emprestado, terá disponível para sacar de R$ 100 até R$ 15 mil com uma taxa de juros a partir de 2,09% ao mês.

“O Clube de Empréstimos do PicPay contribui para a democratização do acesso ao crédito enquanto oferece uma opção de investimento atrativa para os usuários”, resume Frederico Trevisan, executivo responsável pelo Marketplace Financeiro do PicPay.

Burocracia fica com o PicPay

Ficam a cargo do PicPay a cobrança do montante emprestado, avaliação do risco de cada pedido e intermediação da negociação.

Todo o processo ocorre dentro da plataforma, que recebe a solicitação de empréstimo, envia avisos de vencimento e cobrança, e repassa os pagamentos.

O PicPay afirma que o risco da aplicação é de total responsabilidade do investidor, mas pondera que a instituição faz uma boa analise para classificar o risco da operação.

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A modalidade P2P Lending foi aprovada em 2018 pelo Banco Central, com a criação da Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP).

Errata: A Assessoria de imprensa do PicPay havia informado ao Money Times que o rendimento do investimento poderia chegar a 23,96% ao ano, ou seja, caso o investidor emprestasse R$ 100, ele teria R$ 23,96 de lucro, totalizando R$ 123,96.

No entanto, a própria assessoria do PicPay se retratou, nesta terça-feira (15), informando que a rentabilidade pode chegar a 123,96%. Nessa caso, se o investidor aportar R$ 100, ele pode ter R$ 124 de lucro e mais os R$ 100 alocados no início, totalizando R$ 224 no término do investimento.

Todavia, a assessoria afirma que essa rentabilidade varia conforme o risco da operação, que é assumido pelo investidor.