Renda Fixa

PIB e payroll: O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana

02 set 2024, 9:14 - atualizado em 02 set 2024, 9:14

Na última semana, o mercado acompanhou a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, que apontou um forte crescimento do consumo das famílias e fortaleceu a visão de que a atividade econômica no país está forte. Desta forma, os dados corroboram para uma visão de queda de juros a partir de setembro.

Por aqui, o principal destaque da semana foi a indicação de Gabriel Galípolo pelo governo para o cargo de presidente do Banco Central para o ano que vem. Apesar de não ser uma surpresa, já que os indícios já apontavam para ele, o mercado parece ter se mostrado preocupado, principalmente, com o fiscal.

Com isso no radar, os juros futuros brasileiros encerraram a semana com forte abertura ao longo de toda curva. As taxas de juro real tiveram alta, com as NTN-Bs (Tesouro IPCA+) se consolidando no patamar de 6,20%, segundo a leitura da equipe de renda fixa da XP Investimentos.

Entre os títulos do Tesouro, os papéis fecharam mistos durante a semana, com a maior variação semanal negativa sendo da NTN-B 2045, a -1,55%. Por outro lado, a que apresentou maior variação positiva foi a LFT 2027, com 0,22%.

Enquanto isso, no mercado secundário de crédito privado brasileiro, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram a semana em queda. O índice IDEX-DI fechou em 1,68%, contra 1,70% da semana passada.

Os prêmios das debêntures isentas também diminuíram, ainda de acordo com a XP. O fluxo médio diário de negociações em debêntures não incentivadas foi de R$ 1,17 bilhão, sendo R$ 564 milhões em debêntures incentivadas, R$ 285 milhões em CRIs e R$ 351 milhões em CRAs.

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O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana?

Para começar, nesta segunda-feira (02), o mercado recebeu as novas projeções do Relatório Focus, na qual os economistas elevaram as projeções de inflação pela sétima semana seguida.

Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.