Economia

PIB brasileiro deve avançar 2% em 2020, aponta FocusEconomics

18 nov 2019, 14:53 - atualizado em 18 nov 2019, 14:53
Um ponto que deve manter o forte ritmo para o próximo ano é a medida do governo para permitir que os trabalhadores utilizem o FGTS (Imagem: REUTERS/Bruno Domingos)

Por Investing.com

Após um 2019 fraco, a economia brasileira deve apresentar um crescimento acelerado no próximo ano, puxado por uma política monetária favorável.

Com isso, o Produto Interno Bruto (PIB) deve avançar 2,0% em 2020, de acordo com a pesquisa FocusEconomics Consensus Forecast LatinFocus, divulgada nesta segunda-feira pela FocusEconomics. A expectativa é a mesma do mês passado e, para 2021, é de 2,5%.

Outro ponto que deve manter o forte ritmo para o próximo ano é a medida do governo para permitir que os trabalhadores utilizem o FGTS, o que deve aumentar os gastos das famílias. Apesar disso, o relatório destaca que os riscos permanecem, como as perspectivas de exportação particularmente fracas em meio à crise atual na Argentina.

O relatório destaca que os dados recebidos sugerem que a economia continuou a se recuperar no terceiro trimestre, apesar de ter continuado sem brilho. A atividade econômica se recuperou em agosto e a produção industrial cresceu pelo segundo mês consecutivo em setembro.

Apesar disso, os saldos externos do país pioraram notavelmente no terceiro trimestre, com o déficit em conta corrente registrando o maior déficit desde o primeiro trimestre de 2015, em meio à queda nas exportações. Enquanto isso, na arena política, a reforma previdenciária do presidente Jair Bolsonaro superou seu obstáculo final em 24 de outubro.

Depois de anos de vários governos tentando reformar o inchado sistema de seguridade social, a passagem bem-sucedida deve apoiar a recuperação da confiança no país e permitir que os formuladores de políticas avancem com sua agenda de reformas. Entrevistas recentes da mídia sugerem que o governo voltará sua atenção para a reforma tributária.

A expectativa de crescimento é abaixo da média global de 2020, que é de 2,6%, mas acima do esperado para a América Latina, de 1,8% de 1,4% do Mercosul. A economia argentina deve recua 1,6% no ano que vem, sendo um dos principais fatores para contrário na região.

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