Economia

PIB brasileiro cresce 0,9% no 3º trimestre de 2024

03 dez 2024, 9:05 - atualizado em 03 dez 2024, 10:32
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IBGE divulgou o PIB brasileiro do 3º trimestre nesta terça-feira (Imagem: Canva Pro)

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,9% no terceiro trimestre de 2024 (3T24) frente ao período de abril a junho. O PIB em valores correntes totalizou R$ 3 trilhões.

As altas nos serviços (0,9%) e na indústria (0,6%) contribuíram para essa taxa positiva, ainda que a agropecuária tenha recuado 0,9%.

Nos serviços, cresceram: informação e comunicação (2,1%); outras atividades de serviços (1,7%); atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,5%); atividades imobiliárias (1,0%); comércio (0,8%); transporte, armazenagem e correio (0,6%) e administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,5%).

Na indústria, houve alta de 1,3% nas indústrias de transformação. Por outro lado, caíram: construção (-1,7%); eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-1,4%) e indústrias extrativas (-0,3%).

Na comparação anual, o crescimento do PIB foi de 4%. Aqui, destacam-se as atividades de serviços: informação e comunicação puxados por internet e desenvolvimento de sistemas além de telecomunicações; outras atividades de serviços influenciadas por serviços profissionais e prestados às famílias e atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados.

O resultado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou em linha com a expectativa do mercado. Era esperada uma alta trimestral de 0,8% e anual de 4% na atividade econômica brasileira.

No segundo trimestre, o PIB cresceu 1,4% frente aos primeiros meses de 2024 e foi a 3,3% na comparação anual.

IBGE revisa PIB de 2023

A produção econômica do Brasil teve um crescimento maior em 2023 do que o divulgado anteriormente, a uma taxa de 3,2%, mostraram dados revisados pelo IBGE.

Anteriormente, o IBGE havia divulgado uma expansão de 2,9% do PIB no ano passado.

Na divulgação dos números do terceiro trimestre, é rotina realizar uma revisão mais abrangente que incorpore os novos pesos das Contas Nacionais Anuais de dois anos antes.

Porém, em virtude do projeto de mudança do ano base do Sistema de Contas de 2010 para 2021, houve um trabalho adicional, levando à definição de um período de transição em que a divulgação da série anual é suspensa temporariamente. Sendo assim, os resultados apresentados trazem revisões referentes a 2023 e 2024, por conta das modificações nos dados primários.

Sob a ótica da produção, houve revisões em serviços (de 2,4% para 2,8%), na indústria (de 1,6% para 1,7%) e na agropecuária (de 15,1% para 16,3%), apontou o IBGE.

*Com informações da Reuters

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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