Economia

PIB brasileiro cresce 0,2% no 4º trimestre de 2024 e acumula 3,4% no ano

07 mar 2025, 9:09 - atualizado em 07 mar 2025, 9:32
pib brasil
IBGE divulgou o PIB brasileiro do 4º trimestre de 2024 nesta sexta-feira (Imagem: Gadini/pixabay)

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,2% no quarto trimestre de 2024 (4T24), o que representa uma desaceleração frente à alta de 0,9% no período de julho a setembro do mesmo ano. O PIB em valores correntes totalizou R$ 3,1 trilhões.

Com isso, o país fechou 2024 com um PIB de 3,4%, de R$ 11,7 trilhões. No ano anterior, atividade no Brasil cresceu 3,2%.

Somando R$ 11,7 trilhões, a atividade no Brasil registrou R$ 10,1 trilhões do Valor Adicionado a preços básicos e R$ 1,6 trilhões dos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

Os números vieram em abaixo das expectativas do mercado, que esperava um avanço trimestral de 0,4% e anual de 3,5%.

O PIB per capita alcançou R$ 55.247,45 em 2024, com avanço real de 3,0% em relação ao ano anterior. Já a taxa de investimento em 2024 foi de 17,0%, contra 16,4% em 2023, mostra o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (7).

No acumulado do ano, a Indústria (3,3%) e os Serviços (3,7%) cresceram, enquanto a Agropecuária recuou (-3,2%).

Dentre as altas, o destaque positivo no setor industrial foi a Construção, com alta de 4,3%, impulsionada pelo crescimento da ocupação na atividade, da produção de insumos típicos e da expansão do crédito. Além disso, registraram altas: indústrias de transformação (3,8%), eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (3,6%) e as indústrias extrativas (0,5%).

Em serviços, todas as atividades que compõem o grupo registraram avanço: informação e comunicação (6,2%), outras atividades de serviços (5,3%), comércio (3,8%), atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (3,7%), atividades imobiliárias (3,3%), transporte, armazenagem e correio (1,9%) e administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,8%).

Por outro lado, a Agropecuária desacelerou, pressionada pelo fraco desempenho da agricultura, que suplantou a contribuição positiva da Pecuária, Produção Florestal e Pesca.

Do lado da despesa, a Formação Bruta de Capital Fixo cresceu 7,3%, devido aos aumentos da produção interna e da importação de bens de capital, além da expansão da Construção e do Desenvolvimento de Software.

A Despesa de Consumo das Famílias cresceu 4,8% em relação ao ano anterior, puxada pela melhora no mercado de trabalho, pelo aumento do crédito e pelos programas governamentais de transferência de renda. Já a Despesa do Consumo do Governo cresceu 1,9%.

No setor externo, as exportações cresceram 2,9%, enquanto as importações subiram 14,7%.

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Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações. Estuda inglês e está em busca da fluência.
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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