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PF faz operação em Palmeira de Goiás contra frigoríficos. Lá só tem Minerva e Pif Paf

19 ago 2021, 16:52 - atualizado em 19 ago 2021, 17:57
Carnes
Operação da PF em Goiás prende suspeito de receber propina de frigoríficos por emissão de laudo com data retroativa (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

As unidades frigoríficas de Palmeira de Goiás que podem estar envolvidas em investigação da Polícia Federal, relativa à suposta propina a fiscal federal, são a Minerva (BEEF3) ou a Pif Paf, ambas com habilitação para exportações. São os únicos dois grupos que processam carnes na cidade goiana.

A PF informou que na Operação a Posteriori, deflagrada nesta quinta (19), foi emitido mandado de buscas na cidade e em Goiânia contra fiscal federal do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) por emissão de certificado sanitário com data retroativa.

Se comprovado, caracterizaria a não fiscalização in loco e em data atualizada de laudo no processamento de carnes de boi, se com a Minerva, ou aves, como opera a planta local da Pif Paf.

O Pif Paf, pertencente à Rio Branco Alimentos, de Minas, nega categoricamente qualquer relação com o caso, como informou seu diretor de Relações Institucionais, Cláudio Faria, ao afirmar que jamais a empresa usaria desse tipo de ilítico.

Tanto a PF quanto o Mapa não comentam os nomes do agente público e das empresas enquanto as investigações prosseguem.

O caso é relativo a 2018 e 2019, após denúncias, e que se teria comprovado depósitos mensais na conta do suspeito em valores incompatíveis com seu rendimento.

O Minerva Foods foi contatado para comentar, através da assessoria de imprensa, mas não respondeu até a veiculação deste texto.

Money Times atualizará com informações da empresas assim que chegarem.