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Peugeot confia que fusão com Fiat é o melhor remédio para driblar a crise

25 jun 2020, 11:51 - atualizado em 25 jun 2020, 11:57
Setor Automotivo - Fiat
“A fusão com a Fiat é a melhor entre as soluções para lidar com a crise e suas incertezas” (Imagem: Reuters/Alessandro Bianchi)

O presidente-executivo da Peugeot (PSA), Carlos Tavares, está confiante de que a fusão de 50 bilhões de dólares da companhia com a Fiat Chrysler (FCA) ocorrerá conforme o planejado e proporcionará sinergias de pelo menos 3,7 bilhões de euros.

O acordo para criar a quarta maior montadora do mundo se tornou ainda mais vital por conta do impacto da crise do coronavírus, além de acelerar a economia de custos, disse Tavares nesta quinta-feira na reunião anual de acionistas da PSA.

“A fusão com a FCA é a melhor entre as soluções para lidar com a crise e suas incertezas.”

Tavares também minimizou a recente análise antitruste da União Europeia sobre a planejada fusão, acrescentando que está confiante de que o negócio será finalizada até o primeiro trimestre de 2021.

“O cronograma da fusão com a FCA está sendo estritamente respeitado”, disse ele, acrescentando que as sinergias projetadas de 3,7 bilhões de euros são um “piso”.

As autoridades de defesa da competição na UE começaram na semana passada uma investigação de quatro meses sobre o acordo, dizendo que ele pode prejudicar a concorrência no setor de vans pequenas em 14 países da UE e no Reino Unido.

As duas montadoras se recusaram a oferecer concessões para atenuar as preocupações da UE durante a análise preliminar do acordo, que já foi aprovado nos Estados Unidos, China, Japão e Rússia.

Quando questionado se os termos poderão ser revisados para refletir a desaceleração da indústria automotiva global, Tavares disse que “não chegou o momento de discutir esta questão”, acrescentando que os benefícios do negócio devem ser sentidos a longo prazo e que a PSA está focada no acordo vinculante com a FCA.

No entanto, PSA e FCA já revisaram um aspecto da fusão. Em maio, as companhias disseram que não pagarão o dividendo ordinário planejado sobre os resultados de 2019, citando o impacto negativo da pandemia. O dividendo anunciado de 2019 como parte do acordo era de 1,1 bilhão de euros.

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