Petz (PETZ3): O que fazer com as ações da empresa, após CEO vender papéis

A Genial Investimentos emitiu um relatório nesta sexta-feira (25) reiterando a recomendação de compra para as ações da Petz (PETZ3), após a notícia de que o CEO da empresa, Sergio Zimerman, vendeu parte dos papéis da companhia.

O executivo alienou na tarde de quinta (25) 7,5% de sua participação da empresa – equivalente a 10 milhões de ações e R$ 192 milhões -, causando uma desvalorização de cerca de 5% do papel no dia.

Petz caía 0,3% na bolsa no início do pregão desta sexta, a R$ 18,74. A Genial tem preço-alvo de R$ 29 para as ações da companhia.

Zimerman disse ao Estadão que vendeu parte das ações da Petz porque precisava de liquidez para quitar uma dívida atrela à Selic – adquirida no ano passado para realizar alguns investimentos, segundo o executivo.

Quando o dono de uma empresa vende suas ações dela, normalmente isso é visto como um sinal negativo, lembra a Genial. “Porém, Zimerman ainda possui 122 milhões de ações da Petz (cerca de R$ 2,3 bi) e disse que não pretende vender mais nada dessa quantia”.

Antes do início do pregão, a Genial esperava ver uma “rápida recuperação” do papel PETZ3 e disse que seguia otimista com a tese para a companhia.

Petz (PETZ3): resultados recentes

A Petz (PETZ3) arrancou elogios de analistas com os números do quarto trimestre divulgados no último dia 16.

Os especialistas dos bancos e corretoras chamaram a atenção para o crescimento do canal digital – cujas vendas subiram 54% na comparação anual, atingindo 31% do total – e para a forte expansão da companhia, que abriu 15 lojas só no quarto trimestre.

O resultado da varejista do segmento de pet contrasta com o de gigantes do setor que atuam em várias frentes e tinham uma forte base de comparação com períodos anteriores recentes.

Veja o preço-alvo de outros bancos para a Petz:

• BofA: R$ 25, compra;
• BTG Pactual: R$ 26, compra;
• Bradesco BBI: R$ 25, compra.

Disclaimer

O Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.