Ações da Petz (PETZ3) ‘brilham’ mais uma vez entre as maiores altas do Ibovespa; veja o que impulsiona os papéis
Em uma sequência de ganhos empregada em mais de um mês, as ações da Petz (PETZ3) permanecem invictas entre as dez maiores altas do Ibovespa (IBOV) no ano até agora.
Nesta quarta-feira (11), os papéis da varejista operaram entre as maiores altas do principal índice da bolsa brasileira desde o início das negociações.
Nas primeiras horas do pregões, PETZ3 renovou a máxima intradia com avanço de 4,07%, a R$ 4,86. No fechamento, os papéis registraram alta de 1,07%, a R$ 4,72. Acompanhe o Tempo Real.
Mesmo com a abertura da curva de juros, que tende a pressionar ações cíclicas, o gatilho para o movimento de alta da Petz é a reação do mercado à notícia de que o acionista controlador e presidente da empresa, Sergio Zimerman, elevou sua participação para acima de 30%.
Segundo a varejista, Zimerman passou a deter 154.415.975 papéis, o que equivale a aproximadamente 33,4% do capital social da companhia — sendo 30,8% de forma direta e 2,6% indiretamente pelo fundo Platina 55 FIM.
Além disso, o CEO pode “potencialmente” aumentar sua participação na Petz em aproximadamente 14,9% por meio de derivativos financeiros.
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Disparada das ações da Petz
As ações da Petz acumulam alta de quase 20% no ano e figura entre as dez companhias do Ibovespa com melhor desempenho desde janeiro.
A disparada das cotações da companhia, que vinha sendo pressionada pela alta dos juros, teve como gatilho a confirmação da fusão da Petz com a Cobasi.
Em agosto, as empresas deram mais um passo para a combinação dos negócios.
O acordo prevê incorporação de ações PETZ3 por uma subsidiária detida integralmente pela Cobasi, resultando no que apontam como a criação “do maior e mais integrado ecossistema pet do Brasil”.
Com a operação, ainda sem data prevista, Petz passará a ser uma subsidiária integral da Cobasi e os acionistas de PETZ3 terão 52,6% das ações de emissão da companhia combinada.
Os acionistas da Cobasi restarão titulares das demais ações da empresa resultante da fusão, representando 47,4% do seu capital social.
*Com Lorena Matos e Kaype Abreu