Comprar ou vender?

PetroRio é “astuta” e ganha mais uma recomendação de compra

17 dez 2021, 16:00 - atualizado em 17 dez 2021, 16:00
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O Bank of America recomenda a compra das ações da PetroRio e estima um potencial de valoriazação de aproximadamente 43% (Unsplash/ Andrew Ling)

A PetroRio (PRIO3) tem crescido muito rapidamente nos últimos anos e surpreendido o mercado com aquisições consideradas como “astutas”, avalia o Bank of America em um relatório enviado a clientes nesta sexta-feira (17) e obtido pelo Money Times.

O documento, que é o início de cobertura do banco para a petroleira independente, revela uma recomendação de compra para os papéis, com um preço-alvo de R$ 28,50. O valor coorresponde a um potencial de valorização de aproximadamente 43%.

Nos cálculos dos analistas, as ações negociam atualmente ao equivalente a 3,1 vezes o valor da empresa sobre o Ebitda esperado para 2022, o que está abaixo da média histórica de 5 vezes. O nível está, contudo, perto dos concorrentes devido ao forte potencial de crescimento de longo prazo.

“A PetroRio cresceu acentuadamente nos últimos anos, com um forte histórico de criação de valor impulsionado por uma série de aquisições astutas nos últimos oito anos que lhe deram o controle de vários ativos importantes, maximizando a produção de sua base de ativos e com uma redução acentuada nos custos”, explica o banco.

Os potenciais de curto prazo estão nos preços altos do petróleo, aquisições de fatias adicionais em ativos que já estão em seu portfólio e na produção dos novos poços nas áreas de Polvo e Frade.

No longo prazo, o potencial está na recente aquisição de uma parte no campo Wahoo, novas atividades de fusão e aquisição – incluindo uma compra transformacional nos campos de Albacora e Albacora Leste da Petrobras (com potencial no pré-sal) -, manutenção dos preços do petróleo em níveis elevados mais reduções de custos.

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
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