Combustíveis

Petróleo vira com menor projeção de consumo e vai evaporando futuro do etanol

16 abr 2020, 12:20 - atualizado em 16 abr 2020, 12:28
Biocombustível de cana e de milho mantém viés de baixa com margem de competitividade assegurada pela gasolina (Imagem: Pixabay)

O petróleo negociado em Londres tentou emplacar uma alta técnica contra as fortes quedas da véspera, mas há pouco perdeu sustentação depois que os países produtores da Opep apontaram nova contração esperada no consumo da ordem de 6,9 milhões de barris por dia (bpd).

Com isso, o etanol segue sem margem de manobra – e com mais oferta de safra chegando apesar de mais açúcar no mix – se mantido a retração do cru e a Petrobras (PETR3; PETR4) vier com novo corte dos preços da gasolina, após os 8% de há dois dias.

Na quarta, o barril do tipo Brent perdeu mais de 6%, fechando em US$ 27,69, com os Estados Unidos apresentando aumentos de seus estoques ante a baixa do consumo. O WTI, negociado na praça americana, saiu da quarta em perspectiva de recuar 10% na semana nos vencimentos mais próximos.

Diante do cenário de mínimas estimulando algumas posições de compras, mais algumas notícias positivas das bolsas asiáticas, a quinta (16) seguia com certa recuperação. A commodity negociada na praça londrina chegou a escapar mais de 3,5%.

A notícia despachada pelas agências de que a Opep aprecia recuo de 6,9 milhões de barris por dia (bpd), em torno de 7%, trouxe para baixo a cotação, que flutua em rally em torno de menos 0,79%, a US$ 27,46 (12h20 de Brasília).

O WTI, surpreendentemente, mantém o fôlego em expansão de 1%, US$ 20,09.