Petróleo sobe na quinta-feira, com aviso de Putin e menor ritmo de produção nos EUA
O petróleo operava em alta nesta quinta-feira (8), com investidores repercutindo menor oferta vinda dos Estados Unidos e ‘advertência’ do presidente russo Vladimir Putin.
Por volta das 16h15, o WTI (americano) e o Brent (internacional) subiam, respectivamente, 2,35% e 1%.
O avanço neutraliza parte do tombo de 5% da véspera, mas é pouco para tirar o petróleo das mínimas dos últimos 7 meses.
Duas notícias dão o pano de fundo das negociações do dia. A primeira diz respeito a Vladimir Putin.
O presidente da Rússia disse que o país interromperia imediatamente o suprimento de combustíveis para qualquer país que apoie a medida já aprovada pelo G7, a partir da qual se pretende colocar um teto de preço sobre as exportações russas de petróleo e gás natural.
Complementa a perspectiva de menor oferta o relatório da Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês) sobre um incremento modesto nos estoques de gasolina, gás e petróleo bruto.
Até o momento, as restrições adicionais de oferta exercem um efeito pequeno sobre a tendência geral de baixa no curto-prazo que abate sobre os mercados.
A desaceleração na China, nos EUA e na Europa dão sinais cada vez mais concretos de recessão em âmbito global, prejudicando a demanda pela commodity.
Petroleiras operam majoritariamente em alta
O ímpeto de alta do mercado beneficia as ações das principais petroleiras internacionais.
Após o fechamento do mercado em Londres, a Shell (SHEL) subiu 0,31%. Em Nova York, às 16h40, ExxonMobil (XOM) e Chevron (CVX) ganhavam, respectivamente, 0,67% e 0,52%.
A Petrobras (PETR4), por outro lado, cai 1,38%, balizada por fatores internos.