Petróleo cai pela 3ª sessão consecutiva com redução das tensões no Oriente Médio
Nesta quarta-feira (27), o petróleo caíram pela terceira vez consecutiva, em continuidade à reação ao acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo Hezbollah e expectativas para a próxima reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+).
Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para fevereiro de 2025, terminaram a sessão em baixa de 0,03%, a US$ 72,30 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.
Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para janeiro recuaram 0,07%, a US$ 68,72 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos.
O que mexeu com o petróleo hoje?
O petróleo teve mais um dia negativo, com barril próximo ao nível de US$ 70.
Os estoques de petróleo nos Estados Unidos tiveram queda de 1,844 milhão de barris, a 428,448 milhões de barris na semana encerrada em 22 de novembro. Os dados foram divulgados pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país.
Os analistas consultados pela Reuters previam queda menor, de 605 mil barris.
Mas o destaque — que pesou sobre o desempenho do óleo bruto — foi para o aumento repentino nos estoques de gasolina, que aumentaram em 3,3 milhões de barris na semana, para 212,2 milhões de barris no período. A expectativa era de uma redução e 46 mil barris.
Os agentes financeiros continuaram repercutindo o acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo extremista Hezbollah. O acerto limita os riscos de uma escalada das tensões na região, o que diminui a probabilidade de impactos na oferta global.
Ontem (26), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que estava pronto para implementar um acordo de cessar-fogo com o Líbano e que “responderia com força a qualquer violação” por parte do Hezbollah.
A reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) também dividiu as atenções do mercado. O grupo realiza a próxima reunião no domingo (1º) e deve manter os atuais cortes de produção de petróleo, segundo fontes à Reuters.
No início do mês, a Opep+ adiou os aumentos deste ano em meio a preocupações com a demanda.
*Com informações de Reuters