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Petróleo estende perdas da véspera com acordo de cessar-fogo entre Israel e Hezbollah

26 nov 2024, 17:24 - atualizado em 26 nov 2024, 17:46
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O petróleo caiu com anúncio de cessar-fogo entre Israel e o grupo extremista libanês Hezbollah; reunião da Opep+ entrou no radar (Imagem: Pixabay)

Nesta terça-feira (26), o petróleo fecharam em baixa, estendendo as perdas da véspera, com o anúncio de cessar-fogo entre Israel e o grupo Hezbollah.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para janeiro de 2025, terminaram a sessão em baixa de 0,22%, a US$ 72,32 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.



Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para janeiro recuaram 0,25%, a US$ 68,77 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos. 

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O que mexeu com o petróleo hoje?

O petróleo manteve o tom negativo com a confirmação de que Israel e o grupo extremista Hezbollah chegaram a um acordo de cessar-fogo. O acerto limita os riscos de uma escalada das tensões na região, o que diminui a probabilidade de impactos na oferta global.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que estava pronto para implementar um acordo de cessar-fogo com o Líbano e que “responderia com força a qualquer violação” por parte do Hezbollah.

Em um discurso na televisão, Netanyahu afirmou que apresentaria o acordo de cessar-fogo ao seu gabinete completo no final da tarde. A TV israelense informou que o gabinete de segurança, mais restrito, já havia aprovado o acordo mais cedo.

“Faremos cumprir o acordo e responderemos com força a qualquer violação. Juntos, continuaremos até a vitória”, disse o primeiro-ministro. “Em plena coordenação com os Estados Unidos, mantemos total liberdade de ação militar. Se o Hezbollah violar o acordo ou tentar se rearmar, atacaremos de forma decisiva.”

Ele acrescentou que havia três motivos para buscar um cessar-fogo: concentrar-se no Irã, reabastecer os suprimentos de armas esgotados e dar um descanso ao Exército e, finalmente, isolar o Hamas — o grupo militante que desencadeou a guerra na região quando lançou um ataque contra Israel a partir de Gaza no ano passado.

Ele disse que o Hezbollah, que é apoiado pelo Irã e aliado do Hamas, estava consideravelmente mais fraco do que no início do conflito.

A escalada das tensões entre Ucrânia e Rússia ficaram em segundo plano.

A reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) também voltou ao radar. O grupo realiza a próxima reunião no domingo (1º) e deve manter os atuais cortes de produção de petróleo, segundo fontes à Reuters.

No início do mês, a Opep+ adiou os aumentos deste ano em meio a preocupações com a demanda.

*Com informações de CNN e Reuters