Mercados

Petróleo tomba 3% com relatos de cessar-fogo entre Israel e Hezbollah

25 nov 2024, 16:59 - atualizado em 25 nov 2024, 17:19
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O petróleo caiu com relatos de cessar-fogo entre Israel e o grupo extremista libanês Hezbollah; conflito entre Ucrânia e Rússia segue no radar (Imagem: Pixabay)

Nesta segunda-feira (25), o petróleo caiu cerca de 3% com relatos de que Israel e o grupo extremista Hezbollah chegaram em um acordo para cessar-fogo.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para janeiro de 2025, terminaram a sessão em baixa de 2,87%, a US$ 73,01 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. Na semana, o Brent acumulou ganhos de 5,7%.



Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para janeiro recuaram 3,23%, a US$ 68,94 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos. Nos últimos cinco pregões, o WTI subiu 6,5%.

O que mexeu com o petróleo hoje?

O petróleo, considerado um “termômetro” do sentimento dos investidores, perdeu o fôlego nesta segunda-feira (25) com relatos de cessar-fogo no Oriente Médio.

Mais cedo, a CNN informou que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aprovou “em princípio” o acordo de cessar-fogo com o Hezbollah no Líbano, de acordo com fontes. O acordo teria sido alcançado em uma consulta de segurança com autoridades israelenses na noite de domingo.

A escalada das tensões entre Ucrânia e Rússia ficaram em segundo plano.

Na semana passada, os contratos do Brent e do WTI registraram seus maiores ganhos semanais desde o final de setembro, atingindo seus níveis mais altos desde 7 de novembro.

O gatilho foi o disparo um míssil hipersônico da Rússia contra a Ucrânia, em uma advertência aos Estados Unidos e ao Reino Unido após os ataques de Kiev contra a Rússia usando armas norte-americanas e britânicas.

A reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) também voltou ao radar. O grupo realiza a próxima reunião no domingo (1º) e deve manter os atuais cortes de produção de petróleo, segundo fontes à Reuters.

No início do mês, a Opep+ adiou os aumentos deste ano em meio a preocupações com a demanda.

*Com informações de CNN e Reuters 

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