Petróleo sobe mais de 3% com escalada de tensões no Oriente Médio e risco de paralisação da produção na Europa
Nesta segunda-feira (18), o petróleo apagou as perdas da semana anterior, com a escalada dos conflitos Israel-Líbano e Rússia-Ucrânia.
Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para janeiro de 2025, terminaram a sessão em alta de 3,18%, a US$ 73,30 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.
Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para dezembro subiram 3,36%, a US$ 69,17 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos.
O que mexeu com o petróleo hoje?
Os preços do petróleo chegaram a subir mais de 4% na última hora do pregão, em meio a relatos de ataques a Israel, com feridos em Tel Aviv. As forças de Defesa israelense teriam interceptado foguetes vindos do Líbano.
A commodity também reagiu à escalada de tensão entre a Rússia e Ucrânia.
Em uma reversão significativa da política de Washington no conflito, o governo do presidente Joe Biden permitiu que a Ucrânia usasse armas fabricadas nos Estados Unidos para atacar a Rússia, disseram duas autoridades norte-americanas e uma fonte familiarizada com a decisão à Reuters, no domingo (17).
Já nesta segunda-feira (18), o Kremlin disse que a Rússia responderia ao que chamou de decisão imprudente do governo de Biden, tendo alertado anteriormente que tal decisão aumentaria o risco de um confronto com a aliança da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) 0 liderada pelos Estados Unidos.
Além disso, a commodity avançou com o risco de paralisação da produção na Europa.
A norueguesa Equinor afirmou que havia interrompido a produção de seu campo petrolífero Johan Sverdrup, o maior da Europa Ocidental, devido a uma queda de energia em terra, sem um cronograma claro para seu reinício.
*Com informações de Reuters