Petróleo tem leve alta com impactos da queda de Assad na Síria no radar
O petróleo estendeu os ganhos da véspera ainda com os investidores monitorando os efeitos da queda de do presidente Bashar al-Assad na Síria.
Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para fevereiro de 2025, terminaram a sessão com alta de 0,07%, a US$ 72,19 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.
Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para janeiro subiram 0,32%, a US$ 68,59 o barril, no New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos.
O que mexeu com o petróleo hoje?
O petróleo seguiu em alta com os agentes financeiros monitorando a escalada das tensões no Oriente Médio, com a queda do presidente Bashar al-Assad na Síria — após 24 anos da família Assad no poder.
Nesta terça-feira (10), Israel atingiu bases do Exército sírio em ataques que diz ter como objetivo impedir que armas caiam em mãos hostis, mas negou que suas forças tenham avançado para a Síria além de uma zona de proteção na fronteira.
Desde que a fuga de Assad no domingo encerrou mais de cinco décadas de governo de sua família, as tropas israelenses se moveram para uma zona desmilitarizada dentro da Síria estabelecida após uma guerra de 1973. Israel chama a incursão de uma medida temporária para garantir a segurança da fronteira.
Embora a Síria não seja um grande produtor de petróleo, o país tem influência geopolítica devido à sua localização e aos laços com a Rússia e o Irã e, combinada com as tensões em outras partes da região, a mudança de regime tem o potencial de se espalhar para territórios vizinhos.
A expectativa por novos estímulos na China permaneceu no radar. Ontem (9), a segunda maior economia do mundo anunciou que adotará uma política monetária “adequadamente frouxa” no próximo ano como parte das medidas de apoio ao crescimento econômico — a primeira mudança para “afrouxamento” desde 2010.
As importações de petróleo bruto da China também cresceram anualmente pela primeira vez em sete meses, aumentando em novembro em relação ao mesmo período do ano anterior.
*Com informações de Reuters