Mercados

Petróleo fecha em alta pela 3ª vez consecutiva, com novas sanções contra a Rússia

11 dez 2024, 17:39 - atualizado em 11 dez 2024, 18:04
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O petróleo seguiu em tendência de ganhos com a possibilidade de novas sanções dos Estados Unidos contra a Rússia (Imagem: Pixabay)

O petróleo estendeu os ganhos pela terceira vez consecutiva com novo pacote de sanções dos Estados Unidos contra a Rússia. As tensões geopolíticas no Oriente Médio seguem no radar.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para fevereiro de 2025, terminaram a sessão em alta de 1,84%, a US$ 73,52 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.



Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para janeiro subiram 2,47%, a US$ 70,29 o barril, no New York Mercantile Exchange (Nymex), nos EUA.

O que mexeu com o petróleo hoje?

O petróleo manteve o desempenho positivo após a secretária do Tesouro norte-americano, Janet Yellen, afirmar que o cenário atual, de menor demanda por petróleo e preços mais baixos, é uma “oportunidade” para mais sanções dos Estados Unidos contra a Rússia.

“O que é incomum neste momento é que o mercado de petróleo parece estar bem abastecido”, disse ela. “Os preços estão relativamente baixos. A demanda global está baixa e houve realmente um aumento na oferta”, disse Yellen.

“Portanto, o mercado global de petróleo está mais fraco, e isso cria, possivelmente, uma oportunidade para tomar novas medidas”, acrescentou em uma entrevista à Bloomberg Television.

Segundo ela, as novas sanções têm o objetivo de prejudicar a capacidade da Rússia de continuar conduzindo a guerra por meio de uma série de medidas. Desde o início das punições, o foco tem sido a receita petrolífera da Rússia.

Os embaixadores da União Europeia concordaram com o 15º pacote de sanções contra o país. “Congratulo-me com a adoção de nosso 15º pacote de sanções, visando em particular a frota fantasma da Rússia”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no X (antigo Twitter).

Os agentes financeiros também continuaram a monitorar a escalada das tensões no Oriente Médio, com a queda do presidente Bashar al-Assad na Síria — após 24 anos da família Assad no poder.

*Com informações de Reuters 

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Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
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