Petróleo fecha em alta pela 3ª vez consecutiva, com novas sanções contra a Rússia
O petróleo estendeu os ganhos pela terceira vez consecutiva com novo pacote de sanções dos Estados Unidos contra a Rússia. As tensões geopolíticas no Oriente Médio seguem no radar.
Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para fevereiro de 2025, terminaram a sessão em alta de 1,84%, a US$ 73,52 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.
Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para janeiro subiram 2,47%, a US$ 70,29 o barril, no New York Mercantile Exchange (Nymex), nos EUA.
O que mexeu com o petróleo hoje?
O petróleo manteve o desempenho positivo após a secretária do Tesouro norte-americano, Janet Yellen, afirmar que o cenário atual, de menor demanda por petróleo e preços mais baixos, é uma “oportunidade” para mais sanções dos Estados Unidos contra a Rússia.
“O que é incomum neste momento é que o mercado de petróleo parece estar bem abastecido”, disse ela. “Os preços estão relativamente baixos. A demanda global está baixa e houve realmente um aumento na oferta”, disse Yellen.
“Portanto, o mercado global de petróleo está mais fraco, e isso cria, possivelmente, uma oportunidade para tomar novas medidas”, acrescentou em uma entrevista à Bloomberg Television.
Segundo ela, as novas sanções têm o objetivo de prejudicar a capacidade da Rússia de continuar conduzindo a guerra por meio de uma série de medidas. Desde o início das punições, o foco tem sido a receita petrolífera da Rússia.
Os embaixadores da União Europeia concordaram com o 15º pacote de sanções contra o país. “Congratulo-me com a adoção de nosso 15º pacote de sanções, visando em particular a frota fantasma da Rússia”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no X (antigo Twitter).
Os agentes financeiros também continuaram a monitorar a escalada das tensões no Oriente Médio, com a queda do presidente Bashar al-Assad na Síria — após 24 anos da família Assad no poder.
*Com informações de Reuters