Mercados

Petróleo cai mais de 2% com preocupações sobre a oferta da commodity

27 ago 2024, 16:19 - atualizado em 27 ago 2024, 16:20
petróleo
O barril do petróleo continua a precificar as preocupações sobre a demanda da commodity

O petróleo devolveu parte dos ganhos da véspera nesta terça-feira (27), em meio a incertezas sobre a duração da paralisação da produção da commodity na Líbia. O barril voltou a ser negociado abaixo dos US$ 80.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, com vencimento para outubro, terminaram o dia com queda de 2,12%, a US$ 78,66 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.



Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para outubro caíram 2,44%, a US$ 75,53 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos. 

O que mexeu com petróleo hoje?

O petróleo devolveu parte dos ganhos da sessão anterior com a crescente preocupação sobre a oferta da commodity. A incerteza é sobre a duração da paralisação da produção da commodity na Líbia.

Ontem (26), o governo oriental da Líbia, em Benghazi, informou que a produção e as exportações de petróleo no país africano serão interrompidas, em meio a uma disputa com o governo ocidental, reconhecido internacionalmente em Trípoli, sobre quem deveria liderar o banco central.

A National Oil Corp, que controla os recursos de petróleo do país, não forneceu nenhuma confirmação.

No entanto, a subsidiária da NOC, Waha Oil Company, afirmou que planejava reduzir gradualmente a produção e alertou sobre uma paralisação completa da produção da Líbia, citando “protestos e pressões” não especificados.

A Sirte Oil Company da Líbia, outra subsidiária da NOC, disse que iniciará uma redução parcial na produção.

A Líbia produz cerca de 1,2 milhão de barris por dia (bpd), com mais de 1 milhão de bpd exportados para o mercado global.

Além disso, a escalada dos conflitos no Oriente Médio no fim de semana e a paralisação das negociações de cessar-fogo em Gaza seguem no radar.

*Com informações de Reuters e CNBC

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