Mercados

Petróleo cai mais de 2% com preocupações sobre a demanda e expectativa de retomada da produção na Líbia

25 set 2024, 17:00 - atualizado em 26 set 2024, 11:52
petróleo
O anúncio de novos estímulos na China não foram suficientes para conter as preocupações sobre a demanda do petróleo (Imagem: REUTERS/Stringer/Archivo)

O petróleo zerou os ganhos da véspera e fechou com queda de mais de 2% com incertezas sobre a demanda, mesmo após o anúncio de novos pacotes de estímulos da China.

Nesta quarta-feira (25), os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para dezembro, terminaram a sessão com baixa de 2,10%, a US$ 72,90 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.



Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para novembro caíram 2,61%, a US$ 69,69 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos. 

O que mexeu com petróleo hoje?

O anúncio de novas medidas de estímulos para a economia pelo Banco Central da China (PBoC, na sigla em inglês) não foram suficientes para dar sequência ao ritmo de ganhos do petróleo.

Nesta quarta-feira (25), o BC chinês anunciou uma nova redução na taxa do instrumento de empréstimo de médio prazo (MLF) de um ano para algumas instituições financeiras de 2,30% para 2,00%.

Contudo, a demanda caiu com incertezas e a perspectiva de que aumento na oferta. Na Líbia, foram nomeados novos membros do Banco Central e a produção do país deve ser retomada em breve.

Além disso, a tempestade tropical Helene que se aproximava da região do Golfo do México, nos Estados Unidos, mudou de direção e se afastou das áreas produtoras de petróleo

No Oriente Médio, a tensão permanece elevada.

O conflito crescente entre o Hezbollah, apoiado pelo Irã, no Líbano e Israel também sustentou os preços do petróleo bruto, com foguetes transfronteiriços lançados por ambos os lados aumentando os temores de um conflito mais amplo.

Analistas do mercado de petróleo alertam há meses que uma guerra entre Israel e o Hezbollah, que até agora têm trocado disparos de foguetes, poderia forçar o Irã — membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) —, a intervir diretamente, aumentando o risco de interrupções no fornecimento de petróleo bruto no Oriente Médio.

*Com informações de Reuters

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Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
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