Mercados

Petróleo estende perdas apesar da escalada de tensões no Oriente Médio

23 set 2024, 16:08 - atualizado em 23 set 2024, 16:29
petróleo
O petróleo fechou em leve queda com valorização do dólar; a escalada de tensões no Oriente Médio não repercutiu sobre a commodity (Imagem: REUTERS/Stringer/Archivo)

O petróleo iniciou a semana em queda com o fortalecimento do dólar, mesmo com a escalada dos conflitos no Oriente Médio. Os bombardeios de Israel no Líbano matou mais de 350 pessoas, marcando o dia mais sangrento no país libanês desde a guerra de 2006.

Nesta segunda-feira (23), os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para dezembro, terminaram a sessão com queda de 0,65%, a US$ 73,21 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.



Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para novembro caíram 0,89%, a US$ 70,37 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos. 

O que mexeu com petróleo hoje?

O mercado acompanhou mais um dia de escala de tensão nos conflitos do Oriente Médio.

Israel atacou centenas de alvos do Hezbollah em ataques aéreos que, segundo as autoridades de saúde libanesas, mataram pelo menos 356 pessoas nesta segunda-feira (23) — o dia mais mortal no Líbano em quase um ano de conflito com o inimigo apoiado pelo Irã.

Após quase um ano de guerra contra o Hamas em Gaza, na fronteira sul, Israel está mudando seu foco para a fronteira norte, de onde o Hezbollah tem disparado foguetes contra Israel em apoio ao seu aliado, Hamas.

O porta-voz do Exército israelense, Avichay Adraee, disse na rede social X que mais de 300 alvos do Hezbollah haviam sido atingidos até o momento, após ter alertado que ataques aéreos eram iminentes em casas no Líbano onde “o Hezbollah escondia armas”.

Analistas do mercado de petróleo alertam há meses que uma guerra entre Israel e o Hezbollah, que até agora têm trocado disparos de foguetes, poderia forçar o Irã — membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) —, a intervir diretamente, aumentando o risco de interrupções no fornecimento de petróleo bruto no Oriente Médio.

*Com informações de Reuters

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Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
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