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Petróleo volta a cair com perspectiva de demanda mais fraca

19 dez 2024, 18:23 - atualizado em 19 dez 2024, 18:23
Petróleo oriente médio
O petróleo fechou em queda com perspectivas de demanda mais fraca com os investidores ainda digerindo a decisão do Fed (Imagem: iStock/vadimrysev)

Opetróleo voltou ao tom negativo com o mercado ainda digerindo a sinalização de que o Federal Reserve deve reduzir o ritmo de afrouxamento monetário no próximo ano nos Estados Unidos.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para fevereiro de 2025, terminaram a sessão com baixa de 0,69%, a US$ 72,88 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. Esse é o menor nível desde 10 de dezembro.



Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para fevereiro caíram 0,91%, a US$ 69,38 o barril, no New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos. 

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O que mexeu com o petróleo hoje?

O petróleo fechou em queda com a perspectiva de que o menor afrouxamento monetário nos Estados Unidos deve repercutir na demanda da commodity.

Na última quarta-feira (18), o Banco Central norte-americano também sinalizou que reduzirá ainda mais o ritmo de afrouxamento monetário. De acordo com as projeções apresentadas no gráfico de pontos (dot plot), o Fed prevê apenas dois cortes, de 25 pontos-base, ao longo de 2025 — já que a taxa de desemprego está relativamente estável e o processo de desinflação mais lento.

Além disso, a gigante estatal de refino de petróleo Sinopec prevê que o consumo do petróleo da China deve atingir seu pico em 2027,  à medida que a demanda por diesel e gasolina enfraquece no maior importador de petróleo do mundo, uma desaceleração que abalou os mercados globais este ano.

*Com informações de Reuters 

Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.