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Petróleo recua 3% com valorização do dólar e expectativas por cessar-fogo em Gaza; commodity cai mais de 2% na semana

19 jul 2024, 16:34 - atualizado em 19 jul 2024, 16:35

(Imagem: REUTERS/Stringer/Archivo) 

O petróleo fechou em forte queda nesta sexta-feira (19) com a valorização do dólar no mercado internacional em meio à escalada da aversão ao risco dos investidores, principalmente, nos Estados Unidos.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, com vencimento em setembro, terminaram o dia com queda de 2,91%, a US$ 82,63 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.



Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI), para setembro, caíram 3,27%, a US$ 78,63 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos. 

O forte recuo também foi puxado pela expectativa por um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Hoje, secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que um acordo entre Israel e o grupo extremista Hamas está próximo de acontecer.

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Petróleo cai na semana

Durante a semana, o petróleo Brent recuou 2,82%, enquanto o WTI registrou baixa de 2,53%.

A commodity caiu, principalmente, com preocupações sobre a demanda do principal importador da commodity no mundo, a China.

A economia da China cresceu muito mais lentamente do que o esperado no segundo trimestre, à medida que uma prolongada recessão no setor imobiliário e a insegurança no emprego perturbaram uma recuperação frágil, mantendo vivas as expectativas de que Pequim necessitará de ainda mais estímulos.

A segunda maior economia do mundo cresceu 4,7% entre abril e junho. A taxa foi a mais lenta desde o primeiro trimestre de 2023 e abaixo de uma previsão de 5,1% em uma pesquisa da Reuters.

Além disso, a próxima reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados liderados pela Rússia — grupo conhecido como Opep+ — entrou no radar.

O grupo realizará o encontro do Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto (JMMC, na sigla em inglês) em 1º de agosto e, segundo a Reuters, a  Opep+  não deve recomendar mudanças na política de produção de petróleo do grupo, incluindo um plano para começar a reverter parte dos cortes na produção a partir de outubro.

Atualmente, a Opep+ está cortando sua produção em um total de 5,86 milhões de barris por dia (bpd), ou cerca de 5,7% da demanda global, em uma série de medidas acordadas desde o final de 2022.

*Com informações de Reuters