Mercados

Petróleo estende perdas da véspera e segue abaixo de US$ 80 o barril, com Oriente Médio no radar

16 out 2024, 15:56 - atualizado em 16 out 2024, 15:56
petróleo
O petróleo estendeu as perdas da véspera com investidores monitorando a escalada dos conflitos no Oriente Médio e cortes nas projeções de produção da commodity (Imagem: REUTERS/Stringer/Archivo)

O petróleo estendeu as perdas da véspera e terminou o pregão desta quarta-feira (16) em território negativo. Os conflitos no Oriente Médio seguem no centro das atenções dos investidores.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para dezembro, terminaram a sessão com leve queda de 0,04%, a US$ 74,22 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.



Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para novembro caíram 0,27%, a US$ 70,39 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos. 

O que mexeu com petróleo hoje?

A commodity seguiu a tendência de baixa. Na véspera, os futuros do petróleo Brent caíram mais de 4%, na mínima em quase duas semanas. A commodity repercutiu a notícia de que Israel não atacará instalações nucleares e de petróleo do Irã, aliviando temores de uma interrupção na oferta.

No radar, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a Agência Internacional de Energia cortaram novamente as projeções para o crescimento da demanda global por petróleo em 2024, com a China sendo responsável pela maior parte dos cortes.

Na última segunda-feira (14), a Opep afirmou que a demanda mundial do óleo aumentará em 1,93 milhão de barris por dia (bpd) em 2024, abaixo do crescimento de 2,03 milhões de bpd esperado no mês passado. Até agosto, o grupo havia mantido a previsão inalterada desde que foi feita pela primeira vez em julho de 2023.

A perspectiva mais fraca destaca o dilema enfrentado pela Opep+, que inclui a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados como a Rússia, que planeja começar a aumentar a produção em dezembro, depois de ter adiado o aumento anteriormente, em um cenário de queda dos preços.

*Com informações de Reuters 

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar