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Petróleo cai quase 3% com China e Trump no radar; commodity fecha semana em tom positivo

08 nov 2024, 17:35 - atualizado em 08 nov 2024, 17:35
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O petróleo perdeu força com decepção com estímulos na China e fortalecimento do dólar, enquanto mercado monitora Trump (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração)

Nesta sexta-feira (8), o petróleo terminou a sessão com queda de quase 3% com a forte alta do dólar e estímulos na China mais fracos do que o esperado. As indicações de Donald Trump a cargos no governo também entraram no radar.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para janeiro de 2025, terminaram a sessão em baixa de 2,32%, a US$ 73,87 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. Na semana, o Brent avançou 1,05%.



Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para dezembro caíram 2,73%, a US$ 70,38 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos EUA. Nos acumulado dos últimos cinco pregões, o WTI registrou alta de 1,20%. 

O que mexeu com o petróleo hoje?

Os preços do petróleo seguiram pressionados por preocupações sobre a demanda da commodity, com a decepção com os estímulos fiscais na China.

Autoridades chinesas disseram que permitirão que os governos locais emitam seis trilhões de yuan (838,77 bilhões de dólares) em títulos para trocar por dívidas fora do balanço, ou “ocultas”, ao longo de três anos.

Os investidores também reagiram à notícia de que o candidato eleito à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, indicará Robert Lighthizer como Representante do Comércio do país. As informações são do Financial Times.

Lighthizer ocupou o cargo no primeiro mandato do republicano e é conhecido pela visão protecionista e uma posição “dura” contra a China.

Em segundo plano, cerca de 23% da produção de petróleo no Golfo do México dos Estados Unidos devido ao furacão Rafael.

As últimas previsões sobre trajetória e intensidade reduziram os riscos que Rafael representa para a produção de petróleo.

*Com informações de Reuters 

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