Mercados

Com preocupações sobre demanda, petróleo tomba mais de 2% hoje e tem pior semana em quase um ano

06 set 2024, 16:28 - atualizado em 06 set 2024, 16:28
petróleo
O barril do petróleo continua a precificar as preocupações sobre a demanda da commodity (Imagem: REUTERS/Stringer/Archivo)

O petróleo fechou em queda pelo quarto pregão consecutivo, após os dados de emprego nos Estados Unidos e aumento de incertezas sobre a demanda da commodity com China.

Durante o pregão, os futuros do Brent registrou o menor nível desde dezembro de 2021, enquanto o WTI atingiu o patamar mais baixo desde junho de 2023.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para novembro, terminaram o dia em baixa de 2,24%, a US$ 71,06 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. Na semana, os futuros acumularam baixa de 9,8%.



Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para outubro caíram 2,14%, a US$ 67,67 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos. Na semana, os futuros do WTI recuaram 8% — sendo a pior semana desde outubro de 2023. 

O que mexeu com petróleo hoje?

O petróleo estendeu as perdas da sessão anterior e fechou a semana em tom negativo. Vale lembrar que, na véspera, o Brent fechou em seu menor preço desde junho de 2023, apesar de uma queda de estoques de petróleo dos EUA e da decisão da Opep+ de adiar os aumentos planejados na produção de petróleo.

Já o recuo desta sexta-feira (6) foi impulsionado por novos dados nos Estados Unidos.

O emprego no país aumentou menos do que o esperado em agosto, mas uma queda na taxa de desemprego para 4,2% sugeriu que uma desaceleração ordenada do mercado de trabalho continuou e provavelmente não justifica um grande corte na taxa de juros pelo Federal Reserve neste mês.

Além disso, as preocupações com a demanda da commodity superaram um atraso no aumento da oferta pelos países integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+).

Ontem (5), a Opep+ concordou em adiar um aumento planejado na produção de petróleo para outubro e novembro, depois que os preços do petróleo atingiram o menor nível em nove meses. O grupo ainda afirmou que pode pausar ou reverter os aumentos se necessário.

As preocupações com a demanda chinesa também continuaram a pressionar os preços do petróleo. 

*Com informações de Reuters. 

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Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
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